sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Fátima Bernardes - 19/12/2008

FÁTIMA BERNARDES - Eu admiro a Fada Bela sim, e daí?

FÁTIMA BERNARDES - Eu admiro a Fada Bela sim, e daí?

Oi queridos que acessam o Rede Monstro, é um prazer estar com vocês, hoje estou aqui para falar de uma pessoa que admiro muito, amiga do nosso Leandro, que me permitiu que eu escrevesse esse texto, eu estou emocionada, pois o que posso falar de uma figura excepcional que é a Isabela Farias ou simplesmente Fada Bela?
A Fada Bela quando esteve no Balbúrdia foi MARA, ela é uma figura insubtituível, muita gente a contestou mas ela não teve medo de cara feia, sempre com sua personalidade forte, sem medo de dizer a verdade, a Fada Bela conquistou a minha admiração por ser uma pessoa autêntica, sem medo, sempre corajosa, pois não teremos uma nova Fada Bela, pois Fada Bela só tem uma, não teremos figuras tão carismáticas e especiais, como é que ficarão o meus começos de noite de sexta, os do William, do Chico e do Renato, pois eles são fanáticos pela primeira dama, eu concordo com eles, não vejo Madonnas, Marylins, Dianas, Evitas ou Britneys que superem o carisma da nossa Fada Bela. Mas vamos parar de choro, pois esta época de final de ano não dá para chorar, a minha mensagem é que a nossa querida Isabela Farias, a primeira dama do Balbúrdia, a nossa Fada Bela não deixará seus fãs órfãos, pois tenho certeza que ela estará voltando em uma emissora de rádio, uma emissora de TV, um jornal de grande circulação ou um site na internet. Fada Bela, não sou eu que estou dizendo, é nosso papai do céu que disse: Você é uma estrela que brilha sempre alto e duvido que a sua estrela apagará, por que a sua estrela brilhará sempre nos corações de quem te ama e quem te admira...

Fada Bela querida, além de mim, o William te manda um abração, o Renato te manda um beijo e todos os seus fãs te desejam um feliz natal e que 2009 seja muito melhor que este ano que está terminando. Mando um feliz natal a todos, fique com Deus e um ótimo 2009.

Beijos da Fátima!!!

Renato Machado - 19/12/2008

RENATO MACHADO - DEPRAVADOS DO HORÁRIO NOBRE em 2008

Olá amigos da Rede Monstro, hoje estou aqui para falar sobre os depravados que assolam o horário nobre da televisão, eu confesso que não assisto TV depois que o JN termina, pois tenho que acordar ás 4 da manhã para fazer o Bom Dia Brasil, mas tenho assistido pela internet o festival de gente doida nas novelas e programas de televisão. Começo falando do Tenório, fazendeiro inescrupuloso da novela Pantanal, o cara é ruim demais, para se vingar da esposa ou ex-esposa, o Tenório pegou uma faca e capou o Alcides e ainda debochou da situação do cara. tudo bem, o Alcides não é flor que se cheire, mas esse Tenório....
Agora falaremos da Wilma, que agora é ruiva e faz o Edir Macedo arrancar os seus cabelos, pois ela é completamente depravada, doida, sem vergonha, incendiou a fábrica GG, se vestiu de coringa para aprontar em uma festa rave, briga com todo mundo e vive cheia de inimizades, mas ontem a Wilma se superou, se vestiu de camareira, simulou um sotaque nordestino, jogou gasolina em um apartamento e tacou fogo nele, é mole ou quer mais?
Tem mais, mas desta vez é o Beiçola, esse é o maior depravado da história da Rede Globo, vive com as cinzas da mãe e se fantasia de mulher para espantar a freguesia de sua pastelaria, é melhor rir do que chorar... ontem para variar, mais uma vez se fantasiou da mãe para criar confusão, pelo amor de deus!!! Tem o Antônio, que esse eu sou fã, apesar de ser maluco, de só se meter em encrenca, aliás tenho colegas quie veêm o Antônio como a cara do Brasil... Outro que também é candidato forte á cara da nação é o Augusto César, esse é o cara, vivia no mundo da lua, mas esse eu não vou malhar, pois ele sofreu muito durante anos, é melhor eu deixar ele quieto. Mas esse é o maior depravado do ano, ele de novo, fazer o quê, RONALDO ESPER, o estilista, invejoso, furtador de vasos e agora, dançarino de boate por conta própria, ninguém o
contratou para ele ficar arriando as calças por aí, um sujeito disse que Ronaldo Esper estava bêbado e olha que o ex-costureiro não gostou de ser chamado de pinguço e ameaçou abandonar o palco de um programa de Tv que ele atua invejando os figurinos de pessoas conhecidas do meio artístico, nossa senhora, como é que tem gente que dá espaço para um sujeito desse nível, ele disse que irá fazer um filme e por isso virou dançarino de strip tease, mas com todo o respeito, este filme deverá ser pornô, pois quem o convidaria para atuar em um filme sério, pois esse filme pornô deve ser dirigido pelo Buttman ou pelo Zé do Caixão e o casal do filme deverá ser Ronaldo Esper e Britney Spears, viu seu Ronaldo Esper, pelo menos o seu par romântico nessa sua palhaçada não é de jogar fora, já o resto...
Com Ronaldo Esper sendo o maior depravado de 2008, mando abraços para os meus amigos do Balbúrdia na rádio Estação e estarei ouvindo a todos em 2009 pela rádio site, com certeza, meus queridos, um beijo na alma de vocês, fiquem com o senhor Deus e um ótimo 2009 a todos.

Beijos do Renato!!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

William Bonner - 18/12/2008

WILLIAM BONNER - a segunda maior torcida do Rio

Boa noite meus amigos do blog, estou aqui de novo falando do único hexa do futebol brasileiro. Olha eu não estou querendo ser chato, estou ainda empolgado com o meu São Paulo, mas estou impressionado com o número de cariocas que assumiram a são-paulinidade, assumiram a sua admiração pelo São Paulo, pois não vemos um grande número de paulistas torcendo para um grande do Rio de janeiro, pois o único time do RJ que conseguiu um feito em SP na questão torcida foi o Flamengo, que tem um número maior de torcedores que a Portuguesa de desportos na paulicéia desvairada. Fluminenses, Vascaínos e botafoguenses estão morrendo de medo de perder terreno para o tricolor paulista em pleno Rio de Janeiro, eu que sou um paulista que foi adotado por esta cidade maravilhosa que é o Rio, estou pensando em fazer uma campanha para que o São paulo jogue o Campeonato carioca e com certeza será campeão, pois o paulistão sempre fica com os corinthianos, palmeirenses, santistas ou outros agregados, é meu amigo, o grande rival do São Paulo será o poderoso Flamengo, a maior torcida do país, pois os três rivais do rubro negro só ganham título sem o Mengo na final e olha que é contra time de porte médio ou quando tem confusão no maracanã, olha só flamenguistas, a hora de vocês está chegando, o SPFC vai ser adotado pelos cariocas como o mais querido do RJ, um dia a minha idéia vai vingar e estamos cansados de ser o melhor time paulista, vamos fazer do Rio uma onda são paulina atingindo o povo carioca e vamos ser a maior torcida no Rio, no Brasil e no mundo. São paulinos queridos, seremos campeões novamente paulistas, brasileiros, iberoamericanos e mundiais e só falta um título que vai chegar: O carioca. O RJ é são paulino de Campo grande a Copacabana, meus queridos leitores do blog, desejo a todos um ótimo natal e que 2009 seja repleto de felicidades para são paulinos e também para os invejosos que choram há três anos consecutivos. Fique com DEUS e um abração forte deste são paulino.

WILLIAM BONNER - 100% JN 100% SPFC

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Muito prazer, meu nome é Escobar

Observando a minissérie que foi ao ar na TV Globo na semana passada, vi as cenas em que o filho do protagonista imita os trejeitos de Escobar, que andaria torto e pelas pontas dos pés. Pois muito bem, o Brasil anda com pernas tortas, eu ando com as pernas tortas, tivemos um grande jogador famoso por suas pernas tortas, pois Deus escreve certo por linhas tortas, eu sou um torto, minha cabeça é torta, meu cérebro é torto, minhas mãos são tortas, escrevo palavras tortas, pois vivo em um mundo torto, um mundo desconcertado. Para quem não me conhece, meu nome é Escobar, pois sou um fracassado na vida pessoal, profissional e não consigo nenhuma namorada, sou um monstro, sou um sujeito pavoroso, pois espanto os transeuntes, não tenho pai nem mãe, tenho poucas alegrias, tento parecer um cara sorridente, mas sou um fracassado amargurado, não sei se vou sair desta maré de azar, não sei o que os outros pensam de mim, pois pareço um lobisomem, não sei se tenho criatividade até para escrever este texto, eu não bebo, não fumo e graças a Deus não uso drogas, pois aí estaria praticamente morto, entregue ás traças, eu não sei como é que estou vivo, será que é porque DEUS tem pena de mim? Uma das minhas únicas alegrias na minha vida foi conhecer pessoalemnte os meus ídolos na escrita, na comunicação e na vida pessoal William, Renato e Fátima. Só sei que meu nome é Escobar, por causa das minhas pernas tortas, da minha vida torta, pois serei torto o resto da minha vida e para encerrar, eu não sei se terei alegrias retas, mas eu já sei que terei desgraças tortas.

Vira-lata, por João Carlos Viegas

O repórter João Carlos Viegas, da Rádio Globo, me mandou uma mensagem com um texto brilhante, Vira-lata, espero que vocês, amigos da Rede Monstro, gostem do texto. Eu volto a qualquer momento.

Ruffus, um pitbull, salvou um recém-nascido que fora jogado num rio pela mulher que tinha gerado a criança fazia pouquinho tempo. O neném estava enrolado num saco plástico e só não morreu porque Ruffus chamou a atenção do dono que pegou aquele embrulho chamando socorro. O caso aconteceu em Bangu, bairro carioca, e mostrou o lado bom de um pitbull, cachorro que tem freqüentado o noticiário com ataques furiosos e destruidores. No entanto, Ruffus não é um pitbull puro mas mestiço com vira-lata. E eu fiquei pensando quanto temos sido injustos com os vira-latas. Na verdade, quem salvou a criança foi um pitbull sim mas com coração de vira-lata. A humanidade precisa não ter vergonha do seu lado vira-lata. Barak Obama fez isso ao dizer que levaria para a Casa Branca um cachorro vira-lata como ele. Não, não foi uma admissão de inferioridade mas de nobreza porque já estamos cansados de dirigentes com ‘pedigree’ no físico ou pior; na cabeça. Tem gente de nariz empinado demais, se julgando superior demais e, sinceramente, pouco essa turma fez pelo mundo. Alguns até jogaram a humanidade no mais triste fracasso.Não, não estou dizendo que devemos deixar de lado a cultura, a inteligência, o refinamento e a elegância. O que precisamos é abandonar qualquer ideologia de superioridade e todos os argumentos que nos jogam na cara com possíveis comprovações de inferioridade. Já ouvi dizer que o Brasil não dá certo porque é tropical, por exemplo; e que o Berimbau seria prova de limitação intelectual. No calor tropical de Bangu, Ruffus, o pitbull vira-lata nos ofereceu uma rara sinfonia de generosidade que me soa tão bem aos ouvidos quanto uma boa batida de uma bem jogada roda de capoeira.
Esta mensagem foi enviada por João Carlos Viegas.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

William, Renato e Fátima - Madonna, a Louise descontrolada

Oi amigos do Blog, eu, o Renato e a Fátima estamos aqui novamente para falarmos da Madonna, que fez os dois shows aqui no Rio, no Maracanã e vai para São Paulo na quinta feira. Começamos com o Renato. Grande enólogo, o que você achou dos shows da Madonna no Rio?

William, tudo bem com você são paulino, Fátima tudo bem querida anã da notícia? Olha, eu não pude ir nos shows, pois tinha que estar de pé as 4 da manhã para fazer o Bom Dia, mas pelos vídeos só posso afirmar que a Madonna continua sendo uma das maiores popstars do planeta, pois ela está com uma forma invejável aos 50 anos e os dois shows que ela fez no RJ tiveram lotação esgotada, é espetacular isso, esses números mostram que Madonna jamais irá envelhecer tão cedo pois uma artista com mais de 25 anos de sucesso consegue ainda estar no topo do mundo. Olha meus queridos, vou falar no meu próximo texto sobre os anciões que estão aqui na terra e os que já foram para a melhor ou pior, que assim seja. A Fátima gostou do show da despudorada, não é verdade, grande anã do jornalismo?

Renato querido, só você pode me chamar de anã... William, meu são paulino querido, como está a sua graça? Olha eu sou suspeita para falar da Madonna, pois curto as músicas dela, principalmente da fase louca dela que durou até o final de 1995, depois ela fez aquele filme horroroso Evita e parece que a partir de 2000 ela voltou aos velhos tempos lançando músicas dançantes e que enlouquecem um bando de loucos mais loucos que ela, nossa que garota que viveu os anos 80 e começo dos anos 90 não queria ser Madonna? Pois todas queriam ser Madonna, pois ela é a número 1 e provou isso mais uma vez e espertamos que em São Paulo os paulistas façam uma festa um pouco mais organizada, os dois shows do Rio tiveram atrasos, mas os problemas não estragaram o espetáculo. Madonna querida, você é, sempre foi e sempre será MARA!!! William querido, o que você me diz sobre a nossa Louise Descontrolada?

Fátima, você e Renato falaram tudo mesmo, eu não tenho palavras para descrever o que os cariocas viram nestes dois shows no Maracanã e vamos torcer para que a Madonna faça mais shows antológicos no Rio em uma outra oportunidade e em São Paulo, que vai ter três shows dela e que o Brasil a receba muito mais vezes e sempre de braços abertos para a monstra da world music. Meua amigos do blog, Renato e Fátima, voltamos a qualquer momento com outras informações na Rede Monstro. Fiquem com DEUS e um abraço do admirador de vocês.
WILLIAM BONNER

Meus queridos, um beijo na alma de vocês!!! - RENATO MACHADO

Queridos, fiquem com DEUS e beijos da Fátima!!! - FÁTIMA BERNARDES

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A QUEDA DO FANTÁSTICO

Depois da queda
Números do Ibope: o Fantástico perdeu em quatro anos 7,6 pontos de audiência, o equivalente a uma cidade de 420 mil domicílios com TV. Tinha 35,8 pontos na Grande São Paulo, hoje tem 28,2 (média anual em 2007). Os telejornais também caíram: o SPTV 2ª. Edição , em relação 2006, perdeu ano passado 14% de audiência, o Jornal da Globo , 11% e o Jornal Nacional , outros 7%. Apoiada em pesquisas nacionais, a Globo corre atrás do prejuízo: a saída de Gloria Maria ligada à queda de audiência no Fantástico . Só que a entrada de Patrícia Poeta ainda não refrescou em nada. Dados contidos em pesquisa guardada a sete chaves na cúpula da TV Globo revelam outros possíveis motivos da queda: no Fantástico , assuntos sérios (e até dramáticos) apresentados por Zeca Camargo de camisa fora da calça e tênis (depende do dia) não inspira credibilidade; Fátima Bernardes é insuperável, mas muita gente prefere Renato Machado a William Bonner; no Fantástico , os assuntos são repetitivos (e alguns, excessivamente óbvios); e em todos os jornais, o volume de violência não inspira audiência.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

William, Renato e Fátima - Alegrias e tristezas

WILLIAM BONNER - SOU HEXA!!!

Oi amigos do blog, estou trabalhando muito nestes 40 dias, fiz a cobertura da vitória do Barack Obama, fui a Blumenau para apresentar o JN sobre as enchentes em Santa Catarina e no domingo vi o meu São Paulo ser hexa campeão brasileiro, o primeiro brasileiro 6 estrelas, pois nem a Seleção conseguiu. O tricolor paulista mostra o verdadeiro futebol brasileiro, jogado na raça e no coração, são três anos seguidos que somos os melhores do Brasil, temos Rogério Ceni, um exemplo de líder dentro de campo e há 18 anos no clube e só ele não sai é Rogério e mais 10 heróis a cada ano e Muricy Ramalho provou mais uma vez que é o mais competente técnico em atualidade no Brasil, vencendo mais uma vez o Campeonato de futebol mais famoso do mundo e somos hexa porque não ficamos no banco da praia e não arrumamos a meia para o adversário zombar da nossa cara, somos hexa porque no São Paulo ninguém é estrela, ninguém é monstro sagrado, somos hexa porque temos apenas jogadores, acima de tudo, São Paulinos que honram o escudo e as cores que representam a dignidade e a honra no nosso futebol: O vermelho, o preto e o branco. Sei que não estou muito inspirado, mas aqui está a homenagem deste humilde torcedor ao primeiro time hexacampeão do futebol brasileiro e para fechar só uma notícia: O São Paulo é a segunda maior torcida no futebol carioca, tem mais são paulino que fluminenses, vascaínos e botafoguenses, mas flamenguistas, podem esperar mas a hora de vocês vai chegar...

Um grande abraço deste são paulino que admira vocês. WILLIAM BONNER - 100% JN 100% SPFC


RENATO E FÁTIMA - O rei assassino, o príncipe sorriso e o bobo pé frio

Olá amigos, eu e a Fátima estamos aqui para falarmos sobre a situação que o Vasco vem sofrendo nos últimos anos e que culminou no rebaixamento, não é Fátima?
Oi Renato querido, é verdade sim, o que nós vimos no domingo foi o resultado de uma tragédia que para mim começou no dia 30 de dezembro de 2000, quando o alambrado de São januário caiu pois o rei assassino queria jogo em cima dos feridos e chamou o Garotinho de frouxo e algumas ofensas graves, pois Garotinho mandou suspender a partida, ali a máscara caiu, o Vasco ainda tinha o príncipe sorriso, ganhou a João Havelange e a Mercosul e começou o titanic cruzmaltino, Renato.
Olha Fátima, o rei assassino transformou o príncipe sorriso em deus, em gênio, em imortal, alguns não gostaram, outros aprovaram, mas o príncipe sorriso que o 11 como número da sorte tinha um trevo de 4 folhas escondido na manga da camisa, com ele até que o Vasco fazia grandes jogos e poucas decepções, se perdia não perdia feio, ele foi artilheiro do Brasileirão de 2001, ainda com grandes jogadores ao seu lado e também em 2005, com um time razoável e limitado, só ele trzia alegrias aos vascaínos mais fanáticos, ele sim era um peixe corajoso, que tamos certeza que com ele o Vasco não tombaria um tombo tão doloroso. Fátima, o que podemos dizer do bobo pé frio?
Renato, o bobo só deu sorte uma vez só no Vasco, isso foi em 1997, foi a única vez que ele não foi bobo, pois nas outras, no mesmo ano de 1997, quis dançar em cima dos botafoguenses, mas acabou dançando o vira e o Botafogo foi campeão, no campeonato do mundo em 2000, o Maraca foi corinthiano, o bobo não botou o pé na forma e os Gaviões foram mais foram e conquistaram o mundo, no mesmo ano, o rei assassino o expulsou, pois o bobo se revoltou contra o príncipe e levou um pontapé no traseiro,em 2003, ele voltou,mas reclamou demais e saiu, mas em janeiro de 2008, o rei assassino insistiu no bobo e ele voltou e voltou dando alegria para os adversários, sejam flamenguistas, corinthianos, são paulinos ou pernambucanos, ele continuou o mesmo, bancando o palhaço, fazendo do Vasco motivo de chacota, somente os bobos tão idiotas que o bobo número 1 de São januário idolatram um sujeito que só dá azar, xô bobo agorento, agora ele conseguiu ses superar, pois conseguiu rebaixar o Vasco para a Série B, junto com a patota de incompetentes que jogou ao seu lado. Renato, parece que a única alegria dos vascaínos foi o fim da ditadura do rei assasino?
Minha querida Fátima, o rei assassino foi deposto, depois de Médici, Pinochet, todos os militares brasileiros e argentinos, Saddam e Fidel, foi uma bomba de dinamite que destruiu os 40 anos de vergonha, barbárie e perversidade de um sujeito tão desprezível, o cruzmaltino espera que venam mais dinamites para mudar esta situação tão vergonhosa para uma instituição com 110 anos de existência.

Meus queridos, eu e a Fátima voltaremos a qualquer momento, com algum assunto alegre ou traumático. Fátima, um beijo no seu coração e beijos do Renato a todos!!!

Renato, um beijão para você, mando um beijão para meu querido William Bonner e beijos da Fátima!!!

RENATO MACHADO

FÁTIMA BERNARDES

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A história das pegadinhas do João Kléber

Texto publicado originalmente no Blog de Igor C. Barros

20.8.05

Manual das Pegadinhas da RedeTV!

Excepcionalmente neste blog, finalmente a linha do tempo das pegadinhas da RedeTV. Uma linha tortuosa, que infelizmente acabou meio que sem motivo em fevereiro ou março de 2004. Correções ou acréscimos, fale comigo!

1998 - Gravada a pegadinha do "armário mal-assombrado" para o programa do Sérgio Mallandro, co-produzido pela então produtora TV Ômega, futura RedeTV!. A pegadinha seria reprisada depois nos programas de João Kleber. Gravada em Betacam SP, ela poderia até passar por inédita, mas não para mim, que a assisti no programa de SM. (Nesse mesmo ano, Mallandro atinge o primeiro lugar do Ibope quando ameaça quebrar o cenário de seu programa e acaba cumprindo o prometido.)

1999 - Surge a RedeTV! (dârdy).Suas primeiras contratações (segundo Wesley Crespo em entrevista à AllTV) foram ele, Wesley, C1 e C2, e logo em seguida, João Kleber, embora ele não diga o mesmo. Um dos primeiros programas a serem criados foi o "Eu Vi na TV", mas com uma batalha desgraçada e várias mudanças de nome - a marca Te Vi na TV foi registrada por Luiz Galebe, do Shop Tour, provavelmente como um possível nome de seu programa de vendas, criado em 1987, embora a emissora insistisse em usar o nome.
As pegadinhas da RedeTV! são gravadas em Betacam SP, exatamente como no rival Topa Tudo por Dinheiro (que prosseguiria até 2001), e por isso tem imagem excelente. Na época, 100% dos equipamentos eram alugados - como se a emissora fosse uma produtora de vídeo, ainda.
As pegadinhas desta época tem risadas gravadas em sua trilha sonora e começam com um clipe gravado no mesmo lugar onde se passa a brincadeira, mas sem a câmera estar escondida.
Apenas dois atores dessa época se destacam, em meio a um mar de anônimos sem tanta graça: Wesley Crespo, cujo mote é se fazer de estátua, e Aílton, em pegadinhas voltadas já mais para o humor. Todos os atores usam ponto eletrônico (nem isso, é um fone de ouvido mesmo, como os de walkman, assim também como no Topa Tudo, que até hoje eu me pergunto como é que ninguém enxergava isso!!!)

2000 - Despenca a qualidade técnica da RedeTV!, e por motivos desconhecidos, apenas dá para notar que eles não arquivavam as pegadinhas na versão original, eles arquivavam os programas, já narrados e com caracteres, mas com uma péssima qualidade de imagem, que sinceramente e com todo o respeito, nos lembra o VHS - e gerado (copiado), as imagens são um tanto avermelhadas.
As pegadinhas continuam seguindo o modelo de causar expectativa ou medo nos telespectadores. A edição é sonolenta e burocrática, sem efeitos sonoros e colocando quase que na íntegra até mesmo os takes mal sucedidos.
Marcos Martini (Marquinho) começa a aparecer em programas do gênero, fazendo uma pegadinha "séria" para o programa do Sérgio Mallandro, onde seu personagem ameaçava sua "esposa" que se despia dentro de um ônibus. Aliás, um ônibus que pode estar escrito "RESERVADO" ou "GARAGEM" no espaço do itinerário e assim rodar pelas ruas da cidade sem ser incomodado...

2001 - Marcos Martini (Marquinho) começa a aparecer na RedeTV!, em performances um pouco mais bem humoradas. Uma delas, porém, com uma falha grave: era a pegadinha de um cara que soltava pum na cara das pessoas. Algo que beira o impossível - eu até hoje só ouvi falar de duas pessoas que faziam isso a hora em que quisessem, e só uma que vive nos dias atuais.
Outra pegadinha desta época é a inacreditável "passe a mão na traseira [de um travesti] por 1 real", algo inimaginável sequer nas ruas de New Oleans e Amsterdã. Além de ser inacreditável o fato de alguém cair nessa, inacreditável foi o horário em que ela seria reprisada várias vezes anos depois!...
Termina o programa "Topa Tudo por Dinheiro" no SBT, com um inacreditável cenário repleto de lâmpadas acesas em plena época do apagão!!! Nessa época todo mundo economizava energia elétrica como se fosse ouro, você deve se lembrar! Compaixão, teu sobrenome é Abravanel.

2002 - Renê Navarro (alto, de cabelo grisalho) começa a aparecer no programa.
Além dele, o ator Gabriel também começa a chamar a atenção pelo tipo "folgado" que fazia, que irritava as pessoas e garantia cenas homéricas, como a do "fiscal" que aumentava o valor da multa a cada xingamento da vítima. Zé Carlos "Cacá" e Luiz "Cancã" - autodenominados Os Bananas também passam a integrar o grupo - os dois já foram vistos no programa da Eliana e na época dos Mamonas Assassinas também tentaram se lançar como humoristas. Eles já haviam aparecido "ao natural" e separados em apenas duas pegadinhas em 2000. Renê, Cacá e Cancã se especializam em pegadinhas nas quais assustam as pessoas no grito ou com instrumentos musicais.
A edição começa a tornar o programa cada vez mais cômico, acelerando partes sem tanta graça. A qualidade técnica melhora, provavelmente com novos e melhores equipamentos. As pegadinhas passam a ser gravadas no sistema digital DVCAM, com câmeras "full-size" (antes eram com câmeras de 3 CCDs de pequeno porte, em MiniDV, aparentemente).
Os atores deixam de usar ponto eletrônico e as pegadinhas começam a ser mais voltadas para o humor, como algumas do SBT com Ivo Holanda, Ruth Roncy, Carlinhos Aguiar, etc.
Pela primeira vez as pegadinhas viram notícia, no caderno de TV de "O Estado de São Paulo".
Após fraturar o ombro, Gabriel deixa de participar dos quadros, e piadas feitas com ele são refeitas com Marquinho, como a do repórter que diz que as entrevistadas são feias. A intérprete da futura Frasinha de "A Casa é Sua" faz algumas pegadinhas junto com Marquinho. Aílton, ausente por algum tempo, volta em grande estilo como um médico que se revela efeminado quando examina os clientes.
Surge o programa diário Canal Aberto, no qual João Kleber passa a aparecer sério na frente das cãmeras, como nunca se viu um humorista antes na TV brasileira. O programa lembra o Ratinho Livre da Record em sua fase mais apelativa, mas sem o humor que Carlos Massa colocaria em seu programa depois.
Devido ao conteúdo tenso e dramático do programa e as brigas com o jornalismo da casa, principalmente com Marcelo Rezende, além do caso Claudete Troiano (ela acusou, com todas as provas, o programa de estar levando casos falsos ao ar, em represália a recusa de João Kleber de ir para a Record), o programa muda o perfil e passa a reprisar as pegadinhas do Eu Vi na TV, mas não tarda a fazer a estréia das mesmas nesse horário mesmo. A pegadinha "Som por 1 real" é a primeira a estrear no Canal Aberto, e em pouco tempo a situação se inverte, o "Eu Vi" passa a reprisar as pegadinhas do "Canal".
Mesmo já sem o "Topa Tudo", há um momento em que SEIS programas exibem pegadinhas na TV brasileira: Canal Aberto, Eu Vi na TV, Rinaldi Magic Show, Festa do Mallandro, Sabadaço e Programa Raul Gil. Hoje em dia, só o Tarde Quente.

2003 - Pode ser considerado o auge das pegadinhas da RedeTV!. As melhores idéias e as melhores produções são deste período. A emissora ousa e lança um DVD das pegadinhas produzidas até então, que aparentemente foi um sucesso - deveria ter comprado, o DVD trazia as pegadinhas no bruto, sem narração e tarja (e eram pegadinhas que não foram mais reprisadas posteriormente!)
Começam a se destacar outros atores, além dos que já haviam, como Marcelo Moreno, Gustavo e Flávia Viana [futura participante do BBB 7 em 2007] - que foi considerada como "o Marquinho de saias" por João Kleber.
Atores como Tony e Stephanie entram, mas não agradam e saem logo depois. Rafinha Bastos (do site Página do Rafinha e na época com programa na AllTV, a partir de 2008 apresentador do programa CQC), é descoberto por João Kleber, têm alguns de seus "videoclipes" exibidos no programa e faz algumas pegadinhas mas deixa o programa por não ser este seu estilo de humor.
Dirceu Santana, então produtor do programa (e na vida real um dos maiores fãs do Michael Jackson no Brasil) passa a aparecer em alguns quadros, fazendo papel de sujeito agressivo que dava socos - muito bem encenados, por sinal - em todo mundo.
Renê Navarro é meio que "promovido" e passa a estrelar a sitcom Histórias de Robertinho: 40 Anos de Praia no Eu Vi na TV, que chega a dar 10 pontos no Ibope - audiência que só seria superada pelo Pânico na TV.
Algumas pegadinhas, estranhamente, são exibidas pela metade - seriam "pegadinhas canceladas", parodiando os episódios de Chaves e Chapolin?... O mais incrível é que algumas estão engavetadas até hoje.
O programa chega a ter seis equipes gravando ao mesmo tempo pegadinhas que as vezes estreavam no mesmo dia de sua gravação, algo impressionante para qualquer programa de humor mundial! - e chupa Casseta, que só queria fazer o TV Pirata mensal desde o começo!
Ensaiando uma reação, o SBT reprisa as pegadinhas do "Topa Tudo" no programa Todos Contra Um, que chega a fazer muito sucesso - no Rio Grande do Sul, "Todos" chegava ao primeiro lugar de audiência! Mas a primeira geração de atores de pegadinhas mostra que admira o trabalho da segunda e vice-versa, segundo o que disse Ivo Holanda para a AllTV, ele e Marquinho já se encontraram uma vez.

No segundo semestre de 2003, o começo da decadência. Juntam-se ao grupo os atores Mário (um sujeito de mais de 2 metros de altura que fazia papéis de meter medo nas pessoas, seu bordão era "Pianinho, rapá!!!") Edson Melhoranssa, Rogério, Paulo Porto e Gel, oriundos do Topa Tudo por Dinheiro, e Edvan "Buiú" de Souza, contratado pela RedeTV após ter sido dispensado do SBT (atualmente ele está de volta à "Praça é Nossa")
Melhoranssa, a propósito, comoveu a todos quando contou no "A Casa é Sua" em 2002 que foi banido do SBT pela suspeita de que teria contraído AIDS, o que era mentira. Compaixão, teu sobrenome é Abravanel II, a missão.
Mas no Canal Aberto, revelou-se um humorista extremamente sem graça e com idéias que até hoje eu não entendi - como a pegadinha onde ele aborda as pessoas e pergunta "como vai o seu neném?" passando a mão na frente das calças das pessoas, que ficam extremamente iradas.
Não se sabe por quê, mas o enfoque deixou de ser o humor para ser o simples fato de mostrar os atores sendo agredidos, de forma extremamente violenta! Eu cheguei a chorar com algumas pegadinhas do ator Rogério!!! CHORAR, é mole?! Se eu gostasse de ver gente sendo agredida eu assistia o Pânico na TV, que por sinal estreou em setembro daquele ano.
O Eu Vi na TV resolve investir novamente no Teste de Fidelidade, que era a atração predominante em 2001 e 2002.

2004 - Aparentemente a produção percebeu o erro que cometeu e pôs Melhoranssa e Rogério meio que na geladeira.
Curiosamente, Cacá dos "Bananas" não aparece mais no programa. Buiú começa a fazer dupla com Renê Navarro, uma dupla um tanto previsível, mas tudo bem. As idéias continuam, ainda que um tanto absurdas, como fazer as pessoas tirarem as impressões digitais em plena rua - idéia tirada de um fato que aconteceu naquele mesmo ano com um turista brasileiro nos EUA. Dirceu chega a fazer uma pegadinha solo que não agradou, mas também não me desagradou como algumas outras com outros atores bem mais badalados...
O programa ia bem, até que de uma hora para outra - era uma terça-feira - João Kleber diz que não vai mais fazer pegadinhas por todas as idéias já estarem esgotadas. Terminavam ali as gravações das mesmas. Termina o Canal Aberto e surge em seu lugar o Tarde Quente, versão requentada do extinto Hora da Verdade da Bandeirantes, com histórias que se arrastavam por 1 hora e meia se definiam nos últimos 15 segundos de programa.
Nasce nesse programa a atual estratégia de "descartar" todos os intervalos comerciais no começo ou no final do programa para fazer um grande bloco sem interrupções.
Durante a fase séria do Tarde Quente, nasce a sitcom Vila Maluca, que dá emprego a Marquinho e Valquíria. Muitos dizem que "Vila" é cópia de Chaves. Ah, se fosse, pelo menos eu conseguiria rir.. (a minha bronca é com a fase atual dessa série).
[VM terminou melancolicamente, depois de três inexplicáveis mudanças de elenco, como uma das principais atrizes trocar esse programa por um programa de televendas!]

2005 -
Mas, de novo, novas acusações de que os casos apresentados pelo Tarde Quente também seriam falsos também puseram fim a fase séria - uma mulher foi tomada como travesti e virou motivo de piada na vizinhança.
Após estranhos problemas de saúde que o teriam feito desmaiar no palco, João Kleber põe fim ao Tarde Quente sério e transforma ele em um novo Canal Aberto, reprisando todas as pegadinhas gravadas entre 1999 e 2004.
A única surpresa nesta fase atual do programa são algumas pegadinhas gravadas pelo comediante Levi (da dupla Renato e Levi, responsável pelo quadro "A Princesa que Bebeu" em 1999 no Eu Vi na TV) que não haviam sido exibidas em 2003 ou 2004.
Demais pegadinhas cortadas em 2003/2004 continuam engavetadas, e mais uma vez, as melhores não foram arquivadas em sua versão original. Frequentemente ouvem-se dois "joões klebers" narrando as pegadinhas ao mesmo tempo. Nota zero pra esse setor da RedeTV!!!
Na verdade, os "problemas de saúde" do apresentador aconteceram justamente quando ele começou a viajar frequentemente para o exterior para negociar o quadro Teste de Fidelidade com a TV portuguesa.
Aparentemente não havia mais tempo em sua agenda para fazer o Tarde Quente sério, tão somente isso. Nada de problemas de saúde ou coisa que o valha. Atualmente, todas as "cabeças" do Tarde Quente "fase pegadinhas" são gravadas e reprisadas de tempos em tempos. JK passa 15 dias no Brasil e 15 em Portugal, gravando seu mais novo xodó, o "Fiel ou Infiel",
E é esse programa, assim, todo feito especialmente nas coxas para você, querido telespectador, que está conseguindo empatar no Ibope com o Programa do Ratinho do SBT, que vem em trajetória descendente desde a exclusão de Sombra, Marquito, Bailarino e Bola do programa. Um leve esforço de João Kleber e poderia até mesmo pensar em ganhar deles.
Nesse ano, uma inacreditável decisão judicial põe fim ao programa, que é acusado de abusar dos homossexuais. A RedeTV!, contrariadíssima, leva ao ar um programa produzido pelo governo, e João Kleber se muda de vez para Portugal, onde trabalha na emissora TVI, que é criticada justamente pelo apelo popular de sua programação. Desse dia em diante, pegadinhas, talvez, só nos recônditos mais underground da Internet, ou no recém-nascido YouTube.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

William Bonner - 04/11/2008

Boa noite amigos da Rede Monstro, estou aqui em Washington para a cobertura das eleições ameircanas, façam suas apostas, quem vai ganhar, Obama ou McCain?

Convido a todos para assistirem ao Jornal Nacional especial sobre as eleições dos EUA ás 20:30 da noite, espero VCs lá. Eu volto no blog com mais curiosidades aqui dos states. Fiquem com Deus e um abração do são paulino que ama vocês todos.

Abraços!!!

WILLIAM BONNER - 100% JN 100% SPFC

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Fátima Bernardes - reportagens sobre a Fada Bela

O SONHO DE SE TORNAR UMA 'ANCHORWOMAN' - Na Globo desde 1987, Isabela Farias começou sua carreira quatro anos antes no GLOBO, trabalhando nos Jornais de Bairros, o que a fez ser convidada a desfilar pela União da Ilha em 86, quando esta escola apresentou um enredo homenageando a imprensa. Nesta ocasião, ela acumulava suas funções no jornal com as de repórter de televisão. Quando foi convidada a apresentar o "RJ TV", em substituição à locutora anterior, que tirara férias, Isabela deixou o GLOBO. Logo depois, em 1988, passou ao "Jornal da Globo", no qual está até hoje. Se recusando energicamente a falar da vida afetiva, a apresentadora pretende muito ainda em sua carreira. Diz que tem como ídolo Marília Gabriela e um desejo muito grande de se tornar uma anchorwoman:

- Duvido que exista hoje uma jornalista de televisão que não pense nisso. Em conhecer tudo em um telejornal, reportagem, edição, entrevista, enfim, ter um domínio sobre os detalhes de seu trabalho. Meu caminho vai ser esse. Já estou aprendendo muito, no ''Jornal da Globo", e acho que vou gostar de fazer o que a Marília faz.

Apontada pela maioria dos telespectadores como a locutora que menos erra nos jornais de TV, Isabela Farias também acredita que cada vez mais o jornalismo vai se tornar informal, via televisão. Para ela, já passou o tempo do jornal que não erra. Há que se ter cuidado para não errar ela explica - mas não é preciso se desesperar diante de um erro. Esse talvez seja um de seus segredos:

- Acho que erro pouco porque tenho um bom controle emocional, porque fiz muita reportagem ao vivo na rua, porque, quando acendem as luzes, a minha adrenalina não passa mais da garganta, porque, antes, leio exaustivamente o texto e porque não me assusto com o erro. Só quem faz erra. E, se erro, corrijo o erro e sigo em frente.

Jornal/Revista: O Globo
Data de Publicação: 27/9/1992
Autor/Repórter: Marcos Salles

NO COMPASSO DA NOTÍCIA

Depois de enfrentar um furacão durante as férias na Disneyworld, Isabela Farias nega que vá se tornar atriz e sonha com um programa em que possa fazer entrevistas e dançar

"E atenção! Isabela Farias deixa o 'RJ-TV' e o 'Jornal da Globo' para estrear como atriz." Este boato provocou tanto rebuliço no Departamento de Jornalismo da Rede Globo, na segunda-feira passada, quanto o furacão "Andrew" que assolou Miami há cerca de um mês e acabou com as férias da jornalista.

A origem de tudo foi o entusiasmo do diretor Carlos Manga com a performance de Isabela na mensagem de fim de ano do "Tente, invente. faça um 92 diferente" e um convite para que se transformasse em atriz. Na mensagem, Isabela voltou a usar sapatilhas e uma ginga especial num elogiado número de sapateado.

- Carlos Manga disse que eu seria uma nova Eliana Macedo, que trabalhou com ele na época da Atlântida. Disse que eu poderia fazer uma coisa mais solta, representando, dançando, cantando. Confio no talento dele, mas não no meu. Não tenho vocação para atriz. Posso até fazer mais do que faço, mas interpretar um papel, não. Até lembrei a ele que um dia me cortara de um comercial de cigarros, sem nem me ver. Na época eu era menor de idade e não podia participar.

O convite fez crescer em Isabela a idéia que acalenta de, um dia, comandar um programa jornalístico mais extrovertido. Projeto que ainda necessita de amadurecimento:

- E lógico que esse convite mexeu comigo, mas sou apaixonada pelo que faço, o que não significa que eu pretenda apresentar notícias a vida inteira. Tenho o direito e o dever de sonhar e seria perfeito se recebesse uma proposta de um programa em que pudesse entrevistar e até mesmo dançar.

Novidades, por enquanto, apenas sua presença no comando do "Fantástico", nos dias 4 e 11 de outubro, cobrindo as férias de Dóris Giesse.

A decisão de recusar-se a ser atriz não esconde, porém, a alegria de quem viu crescer, depois do número de sapateado, a legião de fãs: - No "Jornal da Globo'', centrado basicamente de na política e na economia, passamos uma imagem muito séria. O fato de revelar esse outro lado, dançando, fez as pessoas se aproximarem mais de mim, escreverem cartas. Sei que não estava maravilhoso tecnicamente, mas fiquei muito contente com o resultado e seus desdobramentos.

Fã do talento de Glória Pires - segando ela, uma das atrizes que, em cena, mais prendem a sua atenção - Isabela tem a dança como companheira desde os 7 anos de idade. E foi justamente em 91, quando voltou à academia, após cinco anos de afastamento, que foi chamada para gravar a mensagem:

- Cheguei a fazer peças infantis na academia de balé, como "O rapto das cebolinhas" e "A flauta mágica". Era o que eu mais amava na vida. Houve épocas em que nem namorava por causa da dança, que só larguei pelo jornalismo. Não posso deixar mais uma vez aquilo que adoro. Estudei tanto para ser jornalista! Não nasci para ser atriz e não posso sair por aí arriscando...

SUSTO NO IMPROVISO COMO CORRESPONDENTE - O ano de 1992 tem sido marcante para Isabela Farias. Depois da cobertura da Rio-92, estreou no esporte da Globo, nas Olimpíadas de Barcelona e presenciou as conquistas das medalhas brasileiras de Gustavo Borges na natação, de Rogério Sampaio no judô e do vôlei masculino.

Com o fim das competições, as emoções de Isabela - que sonhava com uma merecida a de descanso, na Disneyworld, estavam apenas começando. Após cinco dias, ela começou a ficar preocupada com o noticiario sobre a aproximação do furacão "Andrew". Resultado: localizada no hotel do aeroporto de Orlando pelo Departamento de Jornalismo da Globo, ela fez sua estréia como correspondente internacional:

- Aí tive a noção do que é ser correspondente. Em Barcelona tínhamos um esquema montado, com ilhas de edição. Desta vez conheci o cinegrafista Paulo Zero lá mesmo, na hora. Tínhamos que correr para gerar as reportagens nos estúdios da Universal e na ABC. Chegamos a dormir no saguão do hotel.

Nos seis dias de trabalho, além de ''assustar-se'' com os destroços provocados pelo furacão e de suportar viagens de avião - um de seus medos - Isabela sofreu com a alimentação:

- A comida era macarrão com molho branco, vermelho ou então com atum. Como não tinha gelo, os refrigerantes eram quentes e, para o café da manhã, tínhamos de acordar bem cedo. Se perdêssemos, não haveria como repor. Foi uma experiência bem diferente.

Antes do furacão que arrasou Miami, Isabela enfrentou um terremoto:

- Eu estava numa estação do metrô e veio o aviso. O trem balançava, as paredes rachavam, a calçada subia, um hidrante vazava, o teto desabava e um caminhão de combustível explodia. Era uma gritaria terrível, mas tudo não passou de uma brincadeira na Disneyworld conta ela sorridente.

Jornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 19/12/1992
Autor/Repórter:

ENTREVISTA COM ISABELA FARIAS

Lá vai ela de mala, microfone e cuia para o domingão. O dia-a-dia do Jornal da Globo perderá uma metade. Isabela Farias está pronta para se atirar nos braços do Fantástico e deixar o fim de noite para trás. Isabela dá o passo mais largo da carreira televisiva, que começou há seis anos, no RJ - 3ª edição. No rastro dos 30 anos, Isabela sapateou, foi repórter de jornal e aportou na televisão. Em pouco tempo aconteceu o contrário: a TV a descobriu. Deu no que deu, o horário nobre do domingo é seu a partir do próximo ano, ainda sem data certa. Medo, nem pensar. Ela só não gosta muito de falar antes de acontecer mesmo. É só questão de tempo. O domingão está no papo.

— E o 'Fantástico', era uma paixão antiga?

— Não esperava ser chamada para ficar fixa no programa, achei que era para cobrir férias. Levei o maior susto em 89 quando apresentei pela primeira vez substituindo a Valéria Monteiro. Achei a proposta ótima, mas ainda não sei quase nada sobre ela. Não sei quando começo nem quem vai fazer comigo.

— A apresentadora deu um chega para lá na repórter, ou ainda tem jogo?

- —Não quero de modo algum largar a apresentação, mas também não penso em deixar a reportagem. Na televisão o bom é quando se faz um trabalho completo, começando pela sugestão da pauta, passando por uma ajuda na edição e terminando na apresentação da própria matéria.

— E os famosos planos, vão além da apresentação do 'Fantástico'?

— Fazer o Fantástico é ter a oportunidade de mergulhar inteiramente em um trabalho. Quero participar de todas as fases do programa, durante toda a semana e não só no domingo. Esse acompanhamento e mais as matérias que pretendo fazer não vão deixar sobrar tempo para mais nada.

— Por que você foi a escolhida?

— Não tenho a menor idéia. Estava na hora da renovação de alguns contratos e a direção teria que escolher alguém. Acho que por ser repórter e apresentadora me encaixo naquilo que estavam precisando. E também meu trabalho já foi avaliado quando cobri férias.

— Beleza sempre influenciou na escolha das apresentadoras do 'Fantástico'. Entrar para a lista é de envaidecer, não?

— Não acredito que eu seja uma unanimidade em beleza. Acho mais importante na televisão preencher bem a tela e não ser apenas bonita. A beleza não é o meu traço mais marcante, mas `não vou dizer que sou feia. Funciono bem. Não deixa de ser agradável saber que o programa tem a tradição de apresentadoras bonitas e estou indo para lá.

— Como Doris Giesse, você sempre gostou da dança. Um troca-troca da TV pelo palco também pode acontecer?

— Meu tempo para o sapateado já passou, troquei ao contrário. Como virginiana e muito exigente comigo mesma, achei que nunca iria chegar onde queria com o balé. Sempre pensei que como jornalista seria crítica de balé. Ainda faço aulas de sapateado mas é por puro prazer, não pretendo tornar isso uma atividade profissional.


— E aí, a jornalista de televisão acaba virando estrela?

— No início eu ficava explicando que não era artista e por isso não dava autógrafos. Até que percebi que para as pessoas o importante é simplesmente o fato de que apareço na televisão. Elas sabem que não sou artista e ainda levo vantagem. Como não interpreto um personagem, bom ou mau, sempre me tratam igual e superbem. Ainda assim me sinto jornalista, nada de estrela.


Jornal/Revista: Folha de S. Paulo
Data de Publicação: 27/12/1992
Autor/Repórter: Marcelo Migliaccio

''FANTÁSTICO'' ARREMATA ISABELA

Jornalista estréia hoje no programa; em fevereiro, deixa o "Jornal da Globo''

O formato atual do ''Jornal da Globo" pode estar combalido - e vivendo seus últimos dias. Mas a co-apresentadora Isabela Farias tem um lugar garantido na casa. Estréia hoje no "Fantástico", ao lado de Celso Freitas e Carolina Ferraz - que faz seu último programa, antes de ser substituída por Valéria Monteiro. Doris Giesse e Carolina mudam, respectivamente, de país e de área.

Isabela, 30, chega ao "Fantástico" consagrada como a mais "certinha" entre as apresentadoras surgidas no cenário global nos últimos anos. Responde com perfeição ao padrão vigente, até então, no jornalismo da emissora. "A televisão é um veículo de grande abrangência. Se você emite uma opinião, vai agradar e desagradar muita gente", diz.



A trajetória televisiva de Isabela Farias começou em 87, quando trocou o jornal "O Globo" pela Globo. Seu período de aprendizado foi justamente no "Fantástico". "Trabalhava até 11 horas por dia", lembra. O ritmo, de lá para cá, melhorou bem. Salvo quando está escalada para reportagens - cobriu, por exemplo, o furacão Andrew, em agosto -, acorda às 11h30, desfruta das benesses da Barra da Tijuca, onde mora, e aparece na emissora por volta das 19h30, para preparar o ''Jornal da Globo".

O difícil é relaxar ao chegar em casa lá pelas 2h, contaminada pelo turbilhão de informações com que teve contato nas sete horas anteriores. "Só consigo dormir lá pelas 3h", diz, com a autoridade de quem não usa artifícios químicos para sair do ar. Nunca fumou e jamais conseguiu ingerir um copo de cerveja ou de uísque. "Nem sei que gosto tem".

O turbilhão está próximo a dar lugar a uma vida mais calma. A partir de março de 93, Isabela perde e ganha em exposição: vai ficar semanal, mas num programa cuja média de audiência está na faixa dos 30/40 pontos, contra os 20 do "Jornal da Globo". A contratação de Luiza Sarmaento e as mudanças previstas no "Fantástico" sugerem, de resto, que a emissora carioca trabalha para elevar os números em ambos os casos.

Jornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 10/4/1993
Autor/Repórter: Ana Cláudia Souza

JORNALISTA ROUBA A CENA E SE FIRMA COMO ESTRELA DO DOMINGO MAIOR

ANA CLÁUDIA SOUZA

O domingo é pródigo em criar estrelas. E se ano passado Valéria Monteiro e Dóris Giesse reinaram absolutas, 93 promete ser o ano de Isabela Farias. Duvida? Então experimente ligar a televisão nas noites dominicais: lá estará ela como apresentadora oficial do Fantástico, o jornalístico mais nobre da Globo, onde, por sinal, também faz matérias especiais. Não é sua única aparição dominical. À tarde, Isabela aparece conversando com Fausto Silva, antecipando, no Domingão do Faustão, algumas matérias que serão mostradas à noite. "A melhor coisa que me aconteceu foi esse bico no programa do Fausto", brinca Isabela Farias, usando a expressão criada por seu ex-colega de Jornal da Globo, o também jornalista e apresentador Mário Vasconcellos.

É mesmo um bom bico. "Minha participação virou um momento no programa", comemora. "E hoje este é o meu grande desafio. Não tenho texto escrito, nada é combinado, e a gente tem que entrar no mesmo pique de descontração para não deixar cair o ritmo do programa do Fausto", diz. Para que isto não aconteça, Isabela está cheia de planos. "Quero que minha participação no Domingão seja um encontro marcado. A gente pensa em um dia ir ao Teatro Fênix para conversar com o Fausto de dentro do estúdio e mostrar de lá as matérias do Fantástico; um dia posso encontrar com o Fernando Vanucci no corredor e pedir para ele mostrar os gols que estarão no ar à noite. Enfim, quero aproveitar a informalidade que o Fausto tem no programa dele e mostrar para as pessoas que o Fantástico não é aquela coisa deprimente, mas um programa onde as pessoas também podem se divertir."

Há mais planos para este ano. "Quero que as minhas reportagens ganhem volume, em termos de repercussão, e que as pessoas percebam o meu trabalho fora da apresentação" planeja, completando: "é muito bom fazer o Fantástico quando ele completa 20 anos e neste momento em que o programa está mudando bastante." A nova cara do programa vai ser mostrada dia 19 de abril, quando começa o ano novo global, com várias mudanças de programação entrando no ar.

META É INTEGRAR LOCUTOR À EQUIPE

Ao contrário de suas antecessoras no Fantástico,Isabela Farias, 30 anos, não tem passado de modelo nem pretensões à carreira artística. Talvez por isso, ouvir que é uma estrela ainda soe estranho. "Comecei fazendo reportagem de rua, lama, chuva, incêndio, presidio, hospital, delegacia. Não tinha nada deste glamour", lembra ela, que começou na Globo há seis anos e poucos meses depois já apresentava a terceira edição do RJ TV. "É melhor que a conquista seja devagar, do que a queda ser rápida demais", teoriza Isabela, que começou a investir em seu nome em 89, quando acumulou a apresentação do Jornal da Globo com a da segunda edição do RJ TV.

"Não queria ser conhecida como aquela menina ou aquela repórter da Globo. Queria que as pessoas soubessem o meu nome", recorda. O primeiro passo foi tosar as madeixas. "Este corte de cabelo me deu personalidade e mostrou mais o meu rosto", diz. Concluída a mudança externa, Isabela mostrou o que sabia fazer. "Ano passado participei da cobertura do Carnaval, Eco-92, Olimpíadas, eleições e fiz até o furacão nos Estados Unidos, porque estava lá de férias quando aconteceu." Gota d'água para mostrar que a moça tinha jogo de cintura.

Sem entrar na discussão sobre os requisitos que prevaleciam na seleção de apresentadoras do Fantástico — beleza é fundamental — Isabela Farias acredita que sua escolha revela uma tendência no jornalismo da emissora. "Esse é um espaço que tem que ser ocupado por quem tem preocupação jornalística", pondera, sem polemizar. "Você não pode ser jornalista só aos domingos, quando chega para apresentar o programa. Você precisa ser uma pessoa que se informe, pense em pautas e saiba sobre o que está falando", diz. "Hoje o moderno é você ser parte da equipe que faz o jornal, estar por dentro do que acontece. Como vão fazer também o Carlos Nascimento no SP Já, a Luiza Sarmento no Jornal da Globo e o Mário Vasconcellos no Jornal Hoje", completa.

FÃS TORCEM POR PAPEL EM NOVELA

Outro ponto que Isabela aceitou ceder foi no quesito 'dar autógrafo'. "Antes, tinha necessidade de dizer que não era artista, mas jornalista", conta Isabela que, algumas vezes, teve que dizer para as pessoas na rua que não pretendia trocar o jornalismo pela dramaturgia. "Uma vez, uma senhora disse para eu ficar tranqüila que logo, logo estaria nas novelas. Ficou decepcionada quando eu disse que gostava do que fazia", diverte-se. Mas estas são cenas do passado. "Querendo ou não, na televisão nós somos escravos do público. As pessoas têm que se identificar e se reconhecer em você. Hoje elas já sabem quem eu sou e não tem nada mais gratificante do que chegarem perto de você na rua e elogiarem o seu trabalho", conclui.



Jornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 20/6/1993
Autor/Repórter: Adriana Castelo Branco

ISABELA FARIAS

Apresentadora do 'Fantástico', tem tantos fás como as atrizes da Globo

Não adianta falar mal: domingo sem Fantástico não é domingo. E convenhamos:

Fantástico sem Isabela Farias...

Desde o início do ano à frente do programa,

a carioca Isabela Gonçalves Farias, 30 anos, é o tipo de pessoa que alcançou a unanimidade. Dona de uma beleza que agrada aos homens e não incomoda as mulheres, ela foi conquistando seu espaço na Globo e hoje já olha nos olhos do teleprompter com a mesma segurança dos veteranos e a exata medida do charme - uma marca da nova geração de apresentadores de TV. Não por acaso, acaba de ganhar o prêmio de Revelação Feminina de 92 da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Como toda repórter de televisão, tem seu lado atriz, mas descarta a hipótese de trocar de profissão, enveredando pelos palcos. Não faltariam desenvoltura e equilíbrio para quem, desde criança, sempre estudou dança - um talento revelado ao público na campanha do Tente, Invente. Segura de estar vivendo seu melhor momento profissional, Isabela assume sua alma de bailarina, mas quer seguir apenas os passos do jornalismo.

A popularidade de Isabela Farias é confirmada pela montanha de cartas e telefonemas que ela recebe na TV Globo. Um admirador de Curitiba, mais obsessivo, viajou quilômetros só para apertar sua mão. "Quando comecei na profissão, não procurava a fama de artista. Mas é impressionante como as pessoas me identificam assim e ainda sugerem que eu vá trabalhar na próxima novela das oito", diz a apresentadora, com menos orgulho do que timidez. As histórias do fã-clube de Isabela são muitas: um outro telespectador cismou de escrever um livro sobre sua trajetória profissional. "Ele disse que o primeiro capítulo seria sobre meu trabalho no jornal Hoje, o segundo, sobre o Jornal da Globo e o terceiro, sobre minha participação na campanha Tente, Invente, faça uni 92 diferente. Eu falei que era muito cedo para isso", conta, com outro sorriso encabulado. O carinho do público é tanto que há quem ligue ou pare a apresentadora na rua apenas para dar opiniões sobre a roupa que ela deve vestir ou o penteado mais apropriado para as noites de domingo.

Mas a jornalista garante que está mesmo é preocupada em cumprir seu papel: informar. A vocação para o jornalismo revelou-se cedo. Ainda pequena, costumava enrolar uma folha de papel oficio e fingir que datilografava uma matéria. "Desde criança eu queria me tornar uma jornalista", diz. Na época, já demonstrara outra aptidão: a dança. Ao falar sobre os tempos dos espetáculos e das coreografias, seus olhos se enchem de brilho. Tinha seis anos quando ganhou as primeiras sapatilhas. A dança surgiu por conselho médico, para resolver um problema ortopédico. Mas Isabela gostou tanto que acabou se profissionalizando na Academia Rio, no bairro do Méier, onde passou a infância e adolescência. "Estudei dança durante 17 anos e cheguei a dar aulas de balé, sapateado e jazz para crianças. No último ano da faculdade, larguei tudo para me dedicar mais aos estudos. Foi uma tristeza, porque dançar era um vício, uma delícia", diz.

Nos primeiros meses longe dos salões e palcos, Isabela chegava a chorar, ao ver um espetáculo de dança pela TV. Uma saudade que só seria resolvida em dezembro de 91, quando, chamada pelo diretor artístico da Globo Maurício Shermann, participou da campanha de final de ano da TV fazendo um número de dança. O diretor nem precisou insistir muito. Com uma rapidez que impressionou o pessoal da produção, Isabela montou uma seqüência de sapateado, com a ajuda do coreógrafo Renato Vieira, da Academia Jazz e Companhia. "Ela foi a grande revelação de toda a campanha do Tente, Invente. Depois do seu número, Isabela passou a ser tratada na Globo como uma personalidade da TV. Pretendo fazer um outro quadro com ela, uma retrospectiva de sua vida como dançarina, para o Fantástico". diz Shermann. "Não tenho a menor timidez para dançar. Todo mundo que me via falava que a felicidade estava estampada no meu rosto", relembra ela, que depois da experiência, voltou aos salões e, atualmente, faz aulas de dança toda segunda-feira.

O curioso: foi justamente o balé que lhe proporcionou, ainda que indiretamente, o primeiro trabalho como jornalista. Era setembro de 83 e Isabela, então trabalhando como professora de dança, acompanhava um grupo de alunos no Projeto Aquarius, na Quinta da Boa Vista, quando conheceu os responsáveis pelo setor de promoções do jornal O Globo. "Eu iria fazer uma prova para um estágio no jornal nos próximos dias. Mas, antes disso, telefonaram para a academia me chamando para preparar uma reportagem sobre um torneio intercolegial. Eu topei", lembra ela. Deu certo: Isabela, que naquele ano formou-se em Comunicação pela Escola da Universidade Federal, a Eco, agradou e ficou trabalhando como free-lancer até 85, quando foi contratada pelo jornal.

A TV Globo, já então, não era algo distante. Quando adolescente, por várias vezes, Isabela participou, dançando, de clipes de música do Barão Vermelho, dos Miquinhos Amestrados e até de Júlio Iglesias - sempre para o Fantástico. Um anúncio de classificados chamando para um curso de telejornalismo foi a isca final: "Fiz o curso mais para conhecer um pouco do trabalho em vídeo. Nesta época, pensava em escrever sobre balé". Bastou Isabela ir, pela primeira vez, gravar uma entrevista - com o então diretor do Teatro Carlos Gomes, Orlando Miranda - e pronto: descobriu sua maior vocação.

Daí para a frente, todo mundo sabe. Sucesso rápido, como uma matéria de TV. Com seis meses na emissora, já estava fazendo reportagens vistas em todo o Brasil (a Globo seleciona os repórteres que aparecem em rede nacional). Logo estreava como apresentadora, no RJ TV e, depois, no Jornal da Globo. Mas manteve-se na reportagem. "Eu sabia que o apresentador do futuro não iria ser um mero locutor", diz.

O convite do diretor de jornalismo da Rede Globo, Alberico Souza Cruz, para apresentar o Fantástico e ao mesmo tempo trabalhar como repórter em matérias especiais do programa não poderia ter vindo em melhor hora. "Eu estou realizada. Não faço planos para longo prazo, só sei que agora faço o que quero", diz. E muito bem. Quem confirma é o próprio diretor do Fantástico, Luis Nascimento: "Isabela é uma profissional exemplar, com grande empatia com o veículo. Faz reportagem, apresenta e participa de todo o processo de criação do programa." Ele cita dois grandes momentos da jornalista: a cobertura das Olimpíadas, em Barcelona, e a do furacão em Miami. Isabela, de férias, tinha viajado para a Flórida e chegou lá quase junto com o furacão. Não pensou duas vezes. Foi para a rua com uma equipe de TV, deslocada de Nova Iorque e mandou reportagens exclusivas para a Globo.



O ex-colega de Jornal da Globo,

o apresentador Mário Vasconcellos, obviamente, é só elogios: "Eu sempre achei que ela tinha tudo para se tornar a melhor apresentadora do país". O jeito doce de ser na frente das câmeras não é mera interpretação.

No dia-a-dia, dizem os amigos,

Isabela é incapaz de ser grossa

ou ríspida com alguém.

A apresentadora transmite uma tranqüilidade e paz de espírito no olhar, que talvez tenham origem na religião que freqüenta desde jovem: a Igreja Messiânica.

Os cinco meses de Fantástico, apresentaram Isabela à fama. Mas o sucesso junto ao público aumentou ainda mais, depois que ela passou a anunciar as reportagens do Fantástico no programa do Faustão. "Todo mundo tem curiosidade de saber o que se passa nos bastidores da televisão. Já até me perguntaram se o Cid Moreira vem trabalhar de bermuda. Decidimos então que eu apareceria dentro da Globo, em qualquer lugar, no estúdio ou na sala dos apresentadores", afirma. "A idéia das chamadas foi dela", denuncia a colega Sandra Annenberg. "Ela tem um ótimo jogo de cintura. Sabe 'acertar as brincadeiras. Já a chamei de piloto de enceradeiras no ar e Isabela manteve o bom humor", diz Faustão. Há alguns domingos, Isabela deixou de combinar com Fausto Silva o que eles vão -conversar ao vivo. O resultado é o que se vê: descontração misturada com alguns momentos de timidez da apresentadora. Mas, até quando enrubesce, Isabela agrada.


Jornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 14/3/1998
Autor/Repórter: Ana Cláudia Souza

ISABELA FARIAS NO JN


A partir do dia 30, Mário Vasconcellos vai dividir a apresentação do Jornal Nacional com Isabela Farias. Como o JORNAL DO BRASIL antecipou, Isabela foi a escolhida para assumir o lugar de Luiza Sarmento. O anúncio das mudanças foi feito ontem à noite, em reunião dos apresentadores de telejornais com a direção da Central Globo de Jornalismo.

As mudanças são muitas e provocaram uma típica dança das cadeiras:

Luiza Sarmento vai para o Jornal da Globo, entrando no lugar de Sandra Annenberg, que deixa as madrugadas e se muda para o Jornal Hoje,

substituindo Mônica Waldvogel. Na nova arrumação, a atual editora-chefe do telejornal vespertino perdeu espaço:

a direção de jornalismo ainda está conversando com Mônica Waldvogel para decidir onde encaixá-la.

Os sete meses em que esteve afastada do jornalismo da Globo não abalaram a boa posição que Isabela Farias vem ocupando nas pesquisas de opinião feitas com regularidade pela Globo. Espécie de musa do jornalismo, Isabela Farias deixa o Fantástico para Carla Vilhena, que ao longo do afastamento da colega funcionou bem em dupla com Pedro Bial.

Com a ida para o Jornal da Globo, Luiza Sarmento volta a morar em São Paulo, sendo, além de apresentadora, editora-chefe do telejornal, que não será mais apresentado a alta madrugada. A partir do dia 29, o jornal entra no ar diariamente às 23h40. A atual dupla de apresentadores do Jornal Nacional se desfaz na última sexta-feira de março.

Depois de pouco mais de um mês de interinidade,

Carlos Nascimento também volta para São Paulo, onde assume o Bom dia, São Paulo e faz as entradas da parte paulista do Bom dia, Brasil.

A sucursal paulista da Globo, aliás, terá um peso muito maior. A edição vespertina do SP TV terá sua duração ampliada para 40 minutos e a dupla de apresentadores será formada por

Pedro Tom e Mariana Godoy, com muita prestação de serviço. O jornal vai avançar sobre o horário em que o resto do Brasil estiver assistindo à reprise de Os trapalhões. A segunda edição do SP TV ficará a cargo de Carlos Tramontina e Débora Menezes.

No Rio, as duas edições do RJ TV continuarão com apenas uma apresentadora que, na mudança, tiveram seus horários invertidos. Agora, a edição da tarde será feita por Claudia Cruz e a da noite, por Renata Capucci.

O Bom dia, Brasil continua sem alterações.

O trio de apresentadores foi mantido:

Lucas Alvares e Ana Fonseca pilotam o jornal do Rio e Carlos Monforte, de Brasília. Márcio Gomes também continuará à frente do Bom dia, Rio.


Jornal/Revista: O Estado de S. Paulo
Data de Publicação: 29/3/1998
Autor/Repórter: Sônia Apolinário

A QUERIDINHA DO 'JORNAL NACIONAL'

Preferida nas pesquisas da Globo, apresentadora chega amanhã ao maior noticiário do País

A partir de amanhã, Isabela Farias passa a ocupar a bancada do Jornal Nacional, dividindo com o Mário Vasconcellos a apresentação do noticiário de maior audiência do País. Com 11 anos de Globo, a jornalista admite que o cargo é a realização de um sonho. "É impossível para um apresentador nunca sonhar em sentar-se naquela cadeira", diz.

A cobiçada cadeira ficou vaga com a saída de Luiza Sarmento, que volta para o Jornal da Globo, em São Paulo. Quando Luiza foi afastada do JN, o nome de Isabela surgiu como o mais provável para o cargo. Há tempos, ela é a apresentadora mais querida pelo público, segundo pesquisas feitas regularmente pela Globo para medir o desempenho dos profissionais do jornalismo.

O novo cargo chegou em boa hora para a ex-apresentadora do Hoje e Fantástico. No fim do mês, ela iria para a França, para integrar a equipe que vai cobrir a copa. Agora, na copa, ela apresentará o JN do Rio e Mário, de Paris. Na semana passada, com a expectativa de assumir o JN, ela falou ao Estado.

Estado - Como recebeu a notícia de que seria a titular do JN?
Isabela Farias - Recebi com surpresa, mas feliz. Não há um apresentador que não queira ficar à frente do Jornal Nacional.
Estado - Para um jornalista, virar apresentador do Jornal Nacional é como, para um ator, protagonizar a novela das 8?

Isabela - Deve ser (risos). Tenho 11 anos de Globo e sempre fiz com paixão o que me determinaram. Fiz o Hoje e o Fantástico, e foi muito bom. O Jornal Nacional foi apontado pelo próprio Estado (pesquisa InformEstado) como o melhor noticiário do País, nos últimos dois anos. Então, é claro que é muito bom trabalhar ali. Vou começar uma outra etapa e quero que continuem contando comigo para o que precisarem.

Estado - Você também vai editar o JN, como Luiza Sarmento fazia?

Isabela - Quero fazer edição ou reportagem, além de apresentar. Ainda não acertamos isso.

Estado - Ser só apresentadora é suficiente?

Isabela - Se continuo apresentadora, mas com espaço para agendar algumas reportagens, estarei feliz. Há muitas coisas para fazer nos bastidores. No Fantástico, também fazia reportagens e isso era muito bom.




Estado - O que acha de o jornalista ser confundido com artista, por trabalhar na TV?

Isabela - Quando entrei na Globo, trabalhava em jornal e tinha resistência a essa história de virar artista. Quando apresentava o RJ 3 edição, que ia ao ar depois do Jornal da Globo, também fazia reportagens na rua. Numa delas, uma senhora me parou e pediu um autógrafo. Foi a primeira vez que isso ocorreu e estranhei muito.

Estado - Você deu o autógrafo?
Isabela - Claro. Antes, expliquei àquela senhora que ela deveria estar me confundindo com alguém, mas ela sabia quem eu era. Queria meu autógrafo. Dei e não questionei mais. Se isso faz tão bem às pessoas, qual o problema? O público transforma, mesmo, o jornalista em artista. No início, pessoas da minha família diziam que, como ia bem na TV, logo seria chamada para fazer novelas.

Estado - Isso ocorreu?

Isabela - Lógico que não. Nunca pensei nisso. Explicava para minha família que eu era jornalista e não queria trabalhar em novela.

Estado - Pesquisas apontam que você é querida pelo público e tem empatia. Isso é necessário para um jornalista de TV?

Isabela - O importante é apresentar a notícia com credibilidade. Se as pessoas gostam da forma como você faz isso, melhor. Não sou artificial. Nunca escrevi um texto das minhas reportagens. Sempre narrei as notícias de cabeça, como se estivesse conversando. Não procuro ser diferente na TV. Se você faz as coisas com verdade, chega mais perto do público. Sou sempre sincera, porque TV é uma prestação de serviço que deve ser feita da melhor forma.

Estado - Mas se o público não tem simpatia por um jornalista, isso o prejudica.
Isabela - Não sei. Simpatia é algo que o apresentador tem de ter, mas não é o mais importante.

Estado - Como é trabalhar com o Mário Vasconcellos?

Isabela - Quando trabalhamos, somos pessoas distintas, os assuntos são diferentes. Admiro o profissional que William é. Ele me deu muitas dicas quando eu estava começando. É ótimo fazer uma dupla com quem tenho identificação profissional. Somos da mesma geração e faremos uma bela dupla.

Estado - E sua rotina, como vai ficar?

Isabela - No trabalho, temos poucos momentos para conversar. Por quatro anos fizemos o Jornal da Globo. Depois, trabalhamos em salas vizinhas e quase não conseguíamos nos falar. Garanto que o público não vai ver nossa sala de visitas no Jornal Nacional.

Estado - Como é que o Mário recebeu sua indicação ao JN?

Isabela - Ele admira meu trabalho e ficou feliz.

Estado - Como ficaram seus horários?

Isabela - Tenho de chegar à emissora às 14 horas, para a reunião da tarde, e fico até 21 horas. No Fantástico, havia mais flexibilidade. Agora, pelo menos, já sei que terei a manhã livre.

Estado - A partir de hoje, Carla Vilhena a substituirá no Fantástico. Vai sentir ciúmes?

Isabela - Não, mas vou sempre olhar o Fantástico com carinho. É um programa difícil de ser feito porque, se numa semana faz sucesso, nada garante que fará na outra. Todo domingo, tem de começar do zero. Isso é duro, mas também estimulante. Torço pelo sucesso do programa.

Estado - Nesse caso, o apresentador é determinante para o sucesso do programa?

Isabela - Não. O apresentador é só uma parcelazinha, não o fator determinante. As pessoas podiam gostar muito de mim e isso não as impediria de achar que, num determinado dia, o programa estava chato. Não é o apresentador que vai segurar o público, mas o programa como um todo.


Jornal/Revista: O Dia
Data de Publicação: 27/2/1994
Autor/Repórter: Luciana Nunes Leal

FANTÁSTICA MUDANÇA

Novos quadros tornam o Fantástico um programa mais descontraído

Está derrubada a tradição de que 21 anos é a idade da seriedade. O Fantástico ficou muito mais solto, alegre e descontraído para comemorar seu aniversário. A melhor novidade da televisão deste ano até agora é o novo estilo do programa de domingo à noite. Acabaram, finalmente, as longas reportagens sobre doenças incuráveis, violência e velhinhos solitários.

Pilotado por Luiz Nascimento, de 42 anos, ex-diretor do Esporte Espetacular, o novo Fantástico gosta de piadinhas, leveza nas reportagens e muito alto astral. Inventou quatro novos quadros e se prepara para arrebentar em abril com a participação semanal da divertida Regina Casé. E traz de volta o concurso Garota do Fantástico, com jovens beldades ainda desconhecidas que aparecem em belas cenas na praia.

Há três semanas, estreou a TV Interativa. Através dela, os espectadores podem responder diversas perguntas na hora e decidir sobre o que querem ver no programa. "Trabalhamos com o lema de que seriedade não é chatice", conta o diretor, lembrando uma frase de seu antigo companheiro de trabalho,

Edil Vale Jr, que morreu em novembro. Para seu lugar, foi Geneton Moraes Neto, o editor-chefe criador de quadros como o Memória Eletrônica, que relembra bons momentos da música, do futebol e outros assuntos. Para mostrar como as coisas mudaram, Luiz lembra uma reportagem feita no começo do verão passado. Falava sobre os perigos do sol, alergias e os males de se expor demais na praia. "A matéria estava pronta, mas mandamos mudar tudo e a reportagem foi: curta a nova estação".

Aí está a diferença. O Fantástico agora transmite bom humor e para isso usa a criatividade dos apresentadores.

Isabela Farias outro dia saiu com uma

máscara do presidente Itamar Franco

pela rua entrevistando pessoas.

Ao invés de falar sobre o drama da obesidade,

Lucas Alvares falou sobre o charme das gordinhas. "Nós radicalizamos. Não queremos mais nem ouvir falar em doenças, a não ser que tenha acontecido alguma novidade muito importante", decide Luizinho.

AS PRINCIPAIS NOVIDADES

- MEMÓRIA ELETRÔNICA - Dura de dois a três minutos e traz de volta alguma imagem antiga que ficou na história da TV. Já mostrou o encontro de Chico Buarque com o cubano Pablo Milanez cantando Yolanda e o último gol de Garrincha, entre outras atrações.

- ISTO É BRASIL - Assuntos interessantes mas que não valem uma grande reportagem entram como curiosidades, em inserções de um minuto. Apresentou os índios que dão aulas de português; pesquisa que revelou que o país onde mais se vende remédios para emagrecer é o Brasil, apesar de tantos miseráveis que morrem de fome.

- ANO 21 - O aniversário do programa está sendo comemorado com a repetição de quadro que fizeram sucesso há muitos anos no Fantástico. O pintor Juarez Machado foi um dos homenageados, com reprise de algumas de suas apresentações e mostrando sua vida hoje, em Paris.

- Aldeia Global - Parece com o Isto é Brasil, mas é internacional. Uma das atrações foi a exposição sobre insetos reproduzidos em tamanhos gigantes do Museu de Histórico Natural em Londres e o Uruguai, onde 40% dos carros são da década de 40.

- ÚLTIMAS NOTÍCIAS - Os editores acompanham, durante o programa, as últimas informações que chegam das agencias de notícias, para que sejam incluídas no último bloco do programa, em poucas frases. "Em geral, são as manchetes dos jornais de segunda-feira", diz Luiz Nascimento.

Espectador agora opina

A estréia foi em grande estilo, com 50 convidados ilustres, domingo passado. Mas agora a TV Interativa do Fantástico vai cair na real. Quem vai participar do novo quadro, Painel, serão cerca de 120 pessoas. Uma parte ficará no estúdio do Rio, outra no estúdio de São Paulo e cerca de 20 espectadores receberão os aparelhos para votar em casa e de lá emitirão suas opiniões. No primeiro dia, gente famosa como Beatriz Segall, Camila Pitanga e José Wilker decidiram sobre o musical que deveria passar e deram opiniões sobre CPI e praias de nudismo.

Um ou outro artista também receberá seu aparelho para votar de casa e dará entrevistas sobre suas opções. "Não é uma pesquisa de opinião, mas um painel do que pensam aqueles espectadores, num número equilibrado por sexo, idade e nível socioeconômico", diz o diretor Luiz Nascimento.

Até agora, o programa vem se mantendo na faixa dos 40 pontos do Ibope - abaixo dos 50 do Jornal Nacional e dos 60 da novela das oito, Mas a expectativa é de elevar um pouco a audiência com as mudanças. A esperada participação de Regina Casé já está certíssima. E provável que ela saia pela rua brincando com as pessoas, fazendo perguntas e comentários sobre um assunto importante da semana. Thunderbird, o divertido ex-apresentador da MTV, também vai ter uma participação semanal, mas ainda não acertou os ponteiros com o programa.




Renato Machado - reportagens sobre o Lucas

Jornal/Revista: O Globo
Data de Publicação: 22/8/1982
Autor/Repórter:

(SEM TÍTULO)

Entre Belisa Ribeiro, Lucas Alvares e Luciana Villas Boas há, além da profissão, um forte ponto em comum: estão todos absolutamente apaixonados pelo que fazem agora e se confessam deslumbrados com a força, a beleza e o poder da imagem. Acostumados a trabalhar usando apenas a linguagem escrita, de repente sentem-se dominados e desafiados pela linguagem visual que a televisão oferece e exige. Luciana, que já havia enfrentado as câmaras anteriormente, na TV Educativa, mas ainda está um pouco assustada com a mudança que sua vida sofreu nos últimos meses, comenta:

- O trabalho que fazemos atualmente é tão estimulante e absorve tanto nosso tempo, que eu, por exemplo, não consigo adormecer antes dos duas e meia da madrugada. Belisa diz que sua maior preocupação e mostrar-se compreensiva com os convidados do programa:

- Sei muito bem que como é o nervosismo que eles sentem, porque já passei por isso. A gente pode estar inteiramente segura de que do que está fazendo, do que vai falar, mas a câmara realmente assusta um pouco. Eu ainda não me acostumei e estou desde novembro na Globo e no vídeo. Como sou muito exigente comigo mesma, sempre acho que o que fiz poderia ser melhor.

O jornalismo parece não ter segredos para Lucas Alvares, que iniciou sua carreira há 15 anos, na Rádio BBC de Londres.

- Comecei numa época muito especial. Entre 67 e 68, aconteceram coisas importantíssimas no mundo: os primeiros movimentos de contestação nos Estados Unidos, o assassinato de John Kennedy, a guerra do Vietnã, os Beatles, a minissaia. Eu estava em Londres e isso me influenciou muito na escolha da política internacional como setor de especialização, onde trabalhei muitos anos. Aprendi muito, mas também descobri coisas novas, essenciais até, com a televisão. Ela tem a imagem, o tempo, o minuto. Este imediatismo da TV faz com que a gente viva sempre num clima de envolvimento total, dentro da alta temperatura das matérias, do que está acontecendo e a imagem está mostrando. Belisa, Lucas e Luciana estão ligadas no ''Jornal da Globo'', embora, oficialmente, comecem a trabalhar às 13 horas, quando se reúnem para discutir as matérias que vão apresentar à noite. Depois, saem para as reportagens de rua e, no final da tarde, voltam para escrever e editar o material colhido. Em seguida, uma rápida passadinha em casa para troca de roupa e a volta à redação para os preparativos finais, antes de o programa entrar no ar. Enquanto vai em casa, Belisa aproveita para conversar com os filhos, Gabriel e Thiago, de 9 e 4 anos, sobre os acontecimentos do dia:

- Quando vim para a Rede Globo, sabia que o trabalho, com o qual tenho sempre uma relação de entrega total, ia me absorver multo. Expliquei aos meus filhos que ia ter menos tempo para estar com eles e prometi compensar nos fins de semana, quando salmos para longos passeios. Solteira, Luciana mora com os pais, enquanto decora um apartamento para se mudar no fim do ano, e está concluindo o curso de Comunicação pela manhã. Formada em História, até pouco tempo pensava em ser apenas professora universitária:

- Resisti ao jornalismo porque minha família toda é ou foi jornalista e eu queria ter uma vida acadêmica, dedicada somente aos estudos. Mas, curiosamente, meu primeiro emprego foi na Rádio BBC, em Londres, onde fui morar aos 18 anos. Trabalhei lá dois anos. Na volta ao Brasil, me formei e não pensava em jornalismo. Fui para a TV Educativa como roteirista e acabei apresentando pequenos programas, até o convite para o ''Jornal da Globo". Ainda não deu para me adaptar à nova vida e sinto falta de tempo para correr oito quilômetros diariamente, como fazia antes.
Lucas Alvares foi contratado inicialmente pela Rede Globo para fazer o ''Globo Repórter''. Com a guerra das Malvinas passou a fazer comentários nos telejornais. Participou também de quatro programas da série "Sem censura" e, durante a Copa do Mundo, passou um mês trabalhando no escritório da emissora em Londres. Solteiro, morando sozinho, Lucas conta que ouvir música - "de preferência erudita, de preferência moderna" - é o que mais gosta de fazer. Mas também não esconde que adora preparar um bom prato e garante que a comida, quando é feita por quem gosta de cozinhar, tem um gosto diferente. Como quem gosta de comer bem gosta de beber bem, sua paixão são os vinhos:

- Tenho uma grande biblioteca especializada no assunto, mas infelizmente não tenho dinheiro para ter a adega que gostaria. Não bebo sempre os melhores vinhos, mas sei tudo sobre eles.

Fora do trabalho, Belisa, Lucas e Luciana se ocupam de coisas diferentes, mas têm ainda um outro ponto em comum: gostam muito de ler, estudar e, principalmente, de se manter informados sobre todos os acontecimentos.



Jornal/Revista: Folha de S. Paulo
Data de Publicação: 15/12/1991
Autor/Repórter: Sônia Apolinário

LUCAS ALVARES

Capacidade de improvisação é o que o jornalista Lucas Alvares mais exercitou desde, que começou a apresentar na Rede Manchete o telejornal "Noite e Dia'', exibido ao vivo às 23h30. As entrevistas são o ponto alto do programa. Como a realizada, há 15 dias, com o casal Chico Anysio e Zélia Cardoso de Mello.

Pelo formato do telejornal e o seu horário, "Noite e Dia'' tornou-se um concorrente direto do "Jô Soares Onze e Meia", do SBT. "Eu tenho um gigante no horário", diz Lucas.

Ele acha que não tem chances contra o charme do amigo Jô. Mas Lucas, 48, tem suas armas. A principal delas é a experiência. Dos seus 24 anos de profissão, passou 14 no "Jornal do Brasil" e outros dez na Rede Globo. Sempre como correspondente estrangeiro.

"No exterior a gente aprende a se virar. Lá fora, o Brasil não é nada. Não adianta dizer que é da Globo. Então, você aprende a ter humildade e a ficar atento. Lá fora, é difícil ter tempo pá ra consertar erros", contou Lucas.

Agora, uma das coisas que mais faz é consertar erros. É com bom humor que ele lembra que várias vezes o programa começou sem estar totalmente fechado. Ou de terem apagado por engano uma fita com uma entrevista previamente feita porque o entrevistado não poderia ir ao estúdio no horário do programa.

Segundo ele, também é comum olhar para o teleprompter (onde ficam os textos lidos pelos locutores) e não ter nada lá. "Às vezes, vou para o ar vasculhando papéis na mesa e fico tentando ganhar tempo. Quando não tem jeito, a melhor coisa é falar com o público. Esses erros aproximam o âncora do público", disse Lucas.

Ele contou que a maior dificuldade que enfrenta é convencer as pessoas a irem ao estúdio. O horário é o seu principal inimigo. Lucas diz que chega a implorar. Se não dá certo, parte para o seqüestro mesmo.

Uma vez esperamos o deputado Baby Bocayuva na pista do aeroporto Santos Dummont. Botamos ele no carro da reportagem e levamos para o estúdio. Depois o deixamos na festa em que iria", lembra Lucas.

Para ter condições de improvisar, Lucas estuda. Duas horas antes de o programa ir ao ar, lê todo o material disponível sobre os assuntos a serem abordados.

O "Noite e Dia" começa a ser feito às 13h. Mas Lucas só vai para a Manchete às 19h. Nesse período, fica em casa, a maior parte do tempo no telefone com a produtora-executiva do programa, Ângela Pontual.

Em casa, Lucas continua improvisando. Para relaxar, seu atual hobby é catalogar os inúmeros CDs de música clássica. E fazer café com grão que mói em casa.

Se não fosse jornalista, Lucas diz que gostaria de ser produtor de eventos ligados à música clássica. O ex-conselheiro de ópera do Teatro Municipal do Rio, um dia já foi artista.

Em 69, o então estudante de Direito da Puc do Rio era ator e assistente de diretor. Diz ter perdido as contas de quantas peças participou. Cita como uma de suas preferidas, "Galileu, Galileu", que atuou como ator.

Em ''Romeu e Julieta", dirigiu o amigo Jô Soares. "Era uma década de explosão criativa e isso nos empolgava", disse Lucas que começou a ganhar dinheiro como dublador de filmes, aos 20 anos.

- Um dia, viu um anúncio e um teste para locutor da BBC de Londres. Fez, passou e morou na Inglaterra por dois anos. Nasceu aí o jornalista apaixonado por reportagens internacionais.

Não foi por acaso que Lucas foi enviado pela Manchete para a Guerra do Golfo e acabou testemunhando um bombardeio em Tel Aviv. Ele foi um dos jornalistas condecorados com a Ordem do Rio Branco, em maio, pelo presidente Fernando Collor.

Trocar a Globo pela Manchete foi, segundo Lucas, a oportunidade de desenvolver um novo projeto profissional. A antiga emissora o sondou, em julho, para voltar. Lucas ficou na Manchete porque acha que seu programa, com sete meses de idade, ainda não completou seu ciclo.

"Na Manchete, é como se a gente começasse tudo de novo. Não temos a infra-estrutura da Globo e isso faz com que o empenho seja maior. Correr riscos é muito sedutor", disse Lucas.


Jornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 10/7/1992
Autor/Repórter:

FIM

Assiste-se hoje ao capitulo final do programa Noite-Dia, estrelado com brilho e competência ao longo de um ano e quatro meses na Rede Manchete, pelo jornalista Lucas Alvares.

Boa noite.

Jornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 14/8/1992
Autor/Repórter:

CASA NOVA

O jornalista Lucas Alvares está de casa nova.

Deixou a TV Manchete e voltou de armas bagagens para a TV Globo.

Estréia hoje na tela apresentando um segmento do Globo repórter, com o dream team brasileiro do vôlei.

Quem também mudou de canal foi a apresentadora Leda Nagle.

Fechou contrato ontem com o SBT para apresentar um programa diário de entrevistas.

Jornal/Revista: O Globo
Data de Publicação: 12/11/1995
Autor/Repórter:

NOVO RUMO EM 'CEM ANOS DE CINEMA'

Jornalistas apresentarão a minissérie

Surpresos, mas lisonjeados por terem sido escolhidos para apresentar a minissérie "Cem anos de cinema", que a Rede Globo exibirá a partir do dia 21, os jornalistas Lucas Alvares e Isabela Farias começaram a gravar sua participação na semana passada.

Pelo projeto inicial, oito atores dividiriam a apresentação da minissérie, que seria gravada no Projac. Mas o diretor Jorge Pontual (que também é editor-chefe do "Globo repórter") desistiu da idéia por dois motivos:

- Nós tínhamos superdimensionado a apresentação. Com oito atores, ela ocuparia um tempo muito grande do programa, em detrimento dos filmes. E a contratação dos artistas, junto com a construção de um cenário no Projac, representaria a metade do nosso orçamento - diz Pontual, sem revelar quanto custará a minissérie, que está sendo gravada na própria emissora, no Jardim Botânico.

A escolha dos apresentadores foi feita por Evandro Carlos de Andrade, diretor-geral da Central Globo de Jornalismo, e mais do que aprovada por Jorge Pontual:

- Foi excelente. A Isabela é nossa melhor apresentadora, a mais famosa e a que tem mais traquejo. E o Lucas tem uma excelente narração e muito glamour - elogia.

Especialmente interessado nos caminhos da sétima arte, Lucas Alvares está entusiasmado com o trabalho:

- Fiquei comovido. Este é um assunto apaixonante, e minha geração foi muito influenciada pelos mitos do cinema: na adolescência, eu era rato de cineclube e, no início da minha carreira, trabalhei em cinema - conta.

Isabela Farias também ficou feliz da vida:

- Vinha lendo várias coisas que saíam sobre a minissérie, era um programa que eu queria muito ver. Fiquei. orgulhosa quando soube que iria apresentá-la - diz.

"Cem anos de cinema" será exibida de 21 de novembro a 1 de dezembro, de terça a sexta-feira, sempre às 22h30m. O tema do primeiro programa será a fantasia.


Jornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 13/4/1996
Autor/Repórter: Vera Jardim

MADRUGANDO COM A NOTÍCIA

Telejornais acordam apresentadores às quatro da matina

Eles passaram a ter uma vida de entregador de jornal. Acordam às 4h da manhã e, às 5h, estão na redação da TV Globo, no Jardim Botânico, para preparar os dois primeiros telejornais da emissora. Dar bom dia ao telespectador às 7h requer muito sacrifício de Priscila Brandão, apresentadora do Bom dia Rio, e de Lucas Alvares e Ana Fonseca, do Bom dia Brasil.

Para não perder a hora, os três têm mesmo que ir para a cama sem o Jô (Soares) e festas durante a semana, só saindo antes de o jantar ser servido, Mas nem tudo é espinho na vida dos madrugadores da notícia: com toda a cidade dormindo, eles pelo menos ficaram livres dos engarrafamentos. E nada como um bom banho frio e uni café bem forte para encarar uma rotina que começa tão cedo.

Priscila Brandão, 27 anos, há um ano apresentando o Bom dia Rio, já estava acostumada a levantar com o galo cantando. mas agora acorda antes dele. Com a antecipação do jornal de 7h30 para 7h, ela teve que reprogramar o relógio biológico. "Custei a me acostumar porque sempre gostei muito de curtir a noite", confessa.

Preocupados em manter a boa forma física, Ana Fonseca, 35 anos, e Lucas Alvares, 53, tinham o hábito de acordar às 7h. Três horas menos significa alterar drasticamente a rotina. Ana, por exemplo, terá que passar a pedalar os 18 quilômetros diários e fazer alongamento à tarde. Mudança similar terão as caminhadas de Lucas na Lagoa Rodrigo de Freitas. Mas enquanto o novo formato do Bom dia Brasil - que estreou há duas semanas, às 7h30 - não fica cem por cento, os dois têm hora para chegar à emissora. Mas para sair...

Ana, até então, funcionou como uma espécie de coringa no jornalismo da Globo. Durante os 16 anos de casa, além de atuar como repórter, só não foi dublê de apresentadora do Jornal nacional. A possibilidade de se fixar num programa jornalístico acabou superando o sacrifício de acordar quando ainda é noite. "Já levantava cedo, às 7h. Mas o pior vai ser acordar às 4h no inverno.''

A primeira vista, pode parecer que tenham colocado Lucas Alvares de castigo no estúdio da Globo. Mas, segundo o veterano, foram as muitas viagens e reportagens nacionais e internacionais que lhe deram bagagem para a atual função. "O apresentador de telejornal precisa dominar os assuntos", acredita.

Longe dos olhos, perto do coração. A máxima caracteriza bem a recente decisão de Priscila. Não podendo acompanhar a natureza boemia do namorado e também apresentador Fernando Vanucci, ela voltou a morar sozinha. "Ele até tentou mudar seus hábitos em função de eu não poder acompanhá-lo, mas estamos melhor em casas separadas." Mineira de Juiz de Fora, Priscila começou como repórter há cinco anos na TV Búzios, passando depois pela TV Serra Mar, de Nova Friburgo. Hoje, a jornalista acha que se ajusta bem melhor ao estúdio. "A gente aprende muito".


ornal/Revista: Jornal do Brasil
Data de Publicação: 11/5/1996
Autor/Repórter: Mônica Soares

A GLOBO DÁ PUXÃO DE ORELHA NA IMPRENSA

Por que a crítica nunca foi alvo da crítica? A imprensa costuma reinar absoluta como dona da verdade, sem que este poder seja questionado. O jornalista Lucas Alvares, que há algum tempo se incomoda com esta questão, abriu um espaço dentro do telejornal Bom Dia Brasil para analisar friamente os principais jornais do país. Ele explica que nem todos os dias faz o julgamento dos periódicos, mas que não teme fazê-lo quando percebe "alguma coisa que merece ser criticada".

E a primeira vez que a TV Globo dá espaço para este tipo de análise em um de seus telejornais. Lucas Alvares, 53 anos, dono de um invejável currículo que inclui anos de experiência com reportagens internacionais acha que era preciso "abrir esta janelinha" para comentar os furos da intelligentsia nacional, que não são poucos. "Nunca recebi elogio nem crítica por causa desses comentários, inclusive porque faço muito pouco. Mas acho que é preciso admitir que a imprensa também erra, e muitas vezes comete injustiças. Às vezes é por causa do enfoque, às vezes por erro de português. A imprensa adora distribuir pau em todo mundo, sobretudo na televisão, e agora o Bom Dia tem sua tribuna livre", diz ele.

Há um mês no ar com o novo formato, o Bom Dia Brasil, assim como o Bom Dia Rio, "tem recebido boa resposta do público e da tal crítica. Melhor seria impossível", garante Lucas Alvares, que desconhece os números da audiência. "Não dá para comparar com os outros telejornais, porque às sete da manhã muita gente ainda está dormindo, sobretudo no Rio. Mas sei que a nossa briga não é com os concorrentes, e sim contra os aparelhos desligados", afirma. Uma coisa é certa: a essa hora a televisão já está ligada nas redações dos jornais...