sexta-feira, 22 de maio de 2009

20 anos de uma reformulação histórica

Há 20 anos, em 22 de maio de 1989, o telejornalismo da Globo passou pela primeira reformulação histórica nos seus quadros, que resultou em mudanças de cenários, vinhetas e apresentadores, em que alguns hoje esquecidos deram lugar a apresentadores hoje consagrados.
Em 1989, o Bom Dia Brasil, atualmente apresentado por Renato Machado e Renata Vasconcellos, ainda era feito em Brasília e só falava de política, na época, era um jornal chato e hoje é junto com o Jornal da Globo, praticamente a segunda força do telejornalismo da Globo, pois foi beneficiado com o falecimento do Fantástico (culpa do Álvaro Pereira Júnior) e a fase ruim do Globo Repórter (que juntamente com o Chaves são os responsáveis pela queda geral de audiência na televisão, não fui eu que disse isso, foi o Furo MTV, um colega deve estar meio bravo com essa notícia, pois ele adora assistir os dois pesos), na minha opnião o Bom Dia tinha que ser reformulado já em 89, pois um telejornal de rede falando só de política, ninguém merece, e em 1996 o Renato Machado assumiu o telejornal que virou a segunda força da CGJ, perdendo apenas para o JN. O RJTV, hoje uma mistura de Povo na TV com Hoje em Dia (O Povo na TV Gay), antigamente era um telejornal que não dava tanto espetáculo e sensacionalismo, explorando o povo carioca e puxando saco dos bonzões, é choque de ordem no povo, tem que dar porrada mesmo, é isso a linha editorial do RJ, eu confesso que odeio o RJ 1, a única coisa boa no RJ 1 é a Renata Capucci, que morre, muito linda e o RJ 2, apresentado pela Leilane Neubarth, é muito melhor que o RJ 1. Em 89, o RJ 1 saiu do ar e voltou em 1991 ou 92, com o Marcos Hummel apresentando o telejornal que era mais noticioso e muito melhor que os do tempo do Márcio Gomes, que anda louco para deixar o RJ e ninguém percebeu isso? O RJ 2 em 89 era apresentado pela Valéria Monteiro e tinha outros apresentadores que revezavam na bancada do telejornal entre 89 e 1992: Ângela Lindenberg, William Bonner (carece de fontes), Renato Machado (carece de fontes), Fátima Bernardes, Augusto Xavier, Cláudia Cruz, Maria José Sanches e Elisa Mendes. Temos muitos outros que fizeram o RJ entre 89 e 92, isso pesquisarei e prometo divulgar aos curiosos que gostam dos bons tempos do telejornalismo da Globo, isso quer dizer, antes de Evandro Carlos de Andrade. No SPTV, hoje ancorado por Chico Pinheiro, Carla Vilhena e Carlos Tramontina, foi a mesma coisa: O SPTV 1 saiu do ar em 89 e voltou em 91 no lugar do Jornal Hoje com Carlos Nascimento, Rodolfo Gamberini e Augusto Xavier. O SP 2 em 89 era ancorado por Augusto Xavier e em 90 Carlos Nascimento assumiu a apresentação do telejornal. No Globo Esporte, hoje ancorado pela sereia Glenda Kozlowski, Léo Batista (hoje encostado pela Globo e para dizer muito boa tarde só aos sábados) e Fernando Vanucci (hoje tachado de bêbado e comedor de bolachas) eram os principais apresentadores do programa, ás vezes Sérgio Ewerton, que deixou a Globo em 1991 e Isabela Scalabrini, apresentavam o GE, que também passou a ser ancorado por Mylena Ciribelli a partir de 1991. O Jornal Hoje, atualmente um jornal meio bairrista, meio paulista (mano, tá ligado?), melhorou um pouco a partir de 2007 e vem sendo bem conduzido por Evaristo Costa e Sandra Annenberg, ainda era feito no Rio de Janeiro e Leda Nagle foi demitida após recusar a apresentação do Bom Dia Rio e Marcos Hummel, que fazia dupla com Leda, foi encostado para o mesmo BDRJ e Leila Cordeiro assumiu a apresentação do JH com Márcia Peltier, então repórter do RJTV e hoje colunista social. Em julho, Leila Cordeiro saiu da emissora e Marcos Hummel voltou ao JH fazendo dupla com Márcia Peltier até o começo de 91, depois entrou Valéria Monteiro, fazendo dupla com Márcia até 92, quando a própria Márcia deixou a Globo, com Cláudia Cruz assumindo o seu lugar e fazendo dupla com Valéria e Augusto Xavier assumiu o Hoje em 1992, fazendo dupla tanto com Valéria quanto com Cláudia Cruz, o Jornal Hoje daqueles tempos era mais vibrante, a vinheta era muito criativa, peguei a fase do cenário roxo do telejornal, era muito bom mesmo. O Esporte Espetcular, hoje um programa que está tentando superar a fase terrível de 1996 a 2006, quando virou um tapa buraco nos domingos de manhã, tem bons apresentadores (Luis Ernesto Lacombe, Mylena Ciribelli e Cristiane Dias) era um jornal que resumia a semana esportiva e era apresentado pelos mesmos do Globo Esporte (Léo Batista, Fernando Vanucci, Isabela Scalabrini - até 91 e a própria Mylena Ciribelli). E o Globo Repórter? Poderia dizer, a mesma coisa, pois Sérgio Chapelin apresentava o programa no início de 89 e foi substituído por Celso Freitas (que hoje chama a Globo e concorrência e renega o passado, que feio hein?) e pelo menos não víamos zoológico toda semana, o programa preferido do enólogo da notícia tratava de outros assuntos jornalísticos e fazia reportagens ligadas aos assuntos principais da semana. O Jornal da Globo, na época ancorado pelo casal Eliakim Araújo e Leila Cordeiro, passou a ser apresentado pelos sósias do menino que voa e da primeira dama. Eu explico: Leila Cordeiro foi para o Jornal Hoje e Eliakim passou a apresentar o JG ao lado de Fátima Bernardes, mas o Eliakim e a Leila deixaram a Globo e Fátima passou a apresentar o telejornal ao lado de William Bonner. Já o velho Jornal Nacional, hoje apresentado pelos sósias do menino que voa (William Bonner) e da primeira dama (Fátima Bernardes), em 89 Cid Moreira ainda comandava o JN e Sérgio Chapelin voltou ao telejornal, no lugar de Celso Freitas e há exatamente 20 anos, a velha música de escalada do JN estreva e vai ao ar até hoje, são 20 anos ouvindo essa música na escalada do telejornal. E o Fantástico? Se hoje Zeca, Patrícia e Álvaro Pereira Júnior estão matando o Show da Vida, em 89 o Fantástico era apresentado por um quarteto: Cid Moreira, Sérgio Chapelin, William Bonner e Valéria Monteiro. Apresentaram o Fantástico entre 1989 e 1992 ainda Celso Freitas, Dóris Giesse e Carolina Ferraz (eventualmente apresentaram o Fantástico entre 89 e 92: Carlos Nascimento, Fátima Bernardes, Leila Cordeiro, Marcos Hummel, Augusto Xavier, Márcia Peltier - carece de fontes, Léo Batista, Fernando Vanucci e outros nomes que esotu tentando descobrir). Caramba, não é que Alice Maria é muito melhor que Ali Kamel? Eu era criança, mas me orgulho em ter assistido com maior frequência o Cid Moreira e o Sérgio Chapelin do que a turma do Mickey (que lembro que só vi pela primeira vez na Globo em 1992 ou 1993). Dedico este texto aos meus amigos que são melhores que a Mariana Godoy, o Vandrey Pereira e a tremenda do Fabrício Bataglini: O William Bonner que voa e é tão são paulino quanto o Bonner, o Renato Machado que reclama do seu nariz/odeia um diretor alemão comedor de chucrute e a Fátima Bernardes que andou meio de mal com este que vos escreve, pois ela não gosta de ser a Fátima, estou brincando, hehehe....Fátima querida, eu sei que no fundo, você gosta de ser a Fátima e é tão bonita quanto ela, desejo muitas felicidades para você e sucesso no futuro.

Eu voltarei!

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