segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sílvio Bush







Quem é Sílvio Bush? Você carioca que votou nele ou não sabe quem é, pois por causa da maioria que votou nele para a prefeitura do Rio de Janeiro é que os gorilas de casacão azul estão por aí quebrando tudo por ordem dele e esbravejando. -Seu merda, não pode fazer isso, se continuar mando você pra puta que pariu, traduzindo, choque de ordem. Ele pode ser comparado ao Sílvio Santos, pois debocha da ingenuidade do eleitor, que o viu na CPI dos Correios chamar o Luiz Inácio de chefe de quadrilha e depois foi beijar a mão dele com a maior cara de pau e sempre que perguntavam sobre a sua atuação na CPI dos Correios, ele fugia da resposta e falava outra coisa, agora ele é um ventríloquo comandado pelo demagogo Sérgio Cabral, que era criticado por ele no primeiro turno das eleições para governador do Rio de Janeiro em 2006. É, Sílvio Santos debocha de seus funcionários e seus telespectadores, tirando do ar programas sem aviso prévio, fazendo piadinhas constrangedoras e humilhando incautos, principalmente o ator Ivo Holanda, que sempre apanha a mando do Senhor SBT em câmeras escondidas que todos já sabem o que acontece, Ivo se dá mal em qualquer situação. Esse personagem pode ser comparado ao ex-presidente americano George W. Bush, seu inspirador em mandar a Guarda Municipal e os macacos de colete azul meter a porrada em todo mundo, só falta ele dizer que os camelôs são uma ameaça para o mundo e começar a jogar bomba neles, é isso, o Bin Laden vende mercadorias piratas, ele anda vendendo CD pirata do Ozzy Osburne por R$ 6,00. É isso, o Rio de Janeiro vai virar Bagdá ou Cabul, ou já virou, pois ninguém sabe o que aconteceu ou vai acontecer. Tenho medo de sair nas ruas do Rio de Janeiro, pois se vem um dono da verdade, traduzindo, Polícia Militar, Polícia Civil ou Guarda Municipal me esculachando, traduzindo, tripudiando de minha pessoa, mesmo eu não sendo um criminoso, eu tenho que manter o sangue frio, afinal eles são os donos da verdade!






Mas voltando a falar do nosso personagem: Vocês sabem quem é ele? Sim, isso mesmo, o Sr. Eduardo Paes, prefeito mais que imperfeito da cidade do Rio de Janeiro. Mas podem chamá-lo de Sílvio Abravanel W. Bush.

Eu sobrevivi!

Olha só, eu posso não ter vencido as provas, mas eu sobrevivi. Na última quinta feira, eu conheci o Projac (onde fica a Central Globo de Produção) e trabalhei no Projac por um dia. Não, não fui fazer novela, nem contar piada em um humorístico sem graça, nem gravar um enlatado de sexta á noite, fui participar do Faustolândia, do Domingão do Faustão, cheguei lá no Projac ao meio-dia, sem atrasos e entrei na portaria 4, depois fui de ônibus com um grupo de pessoas que também foram lá "cometer suicídio", pois participar daqueles quadros e levar uns tombos em rede nacional tem que ser corajoso, muito corajoso. Fui vestir o meu figurino para a minha primeira participação, estava vestido de carteiro, a prova era você correr em uma esteira que só aumentava a velocidade, passar por três faixas e tocar um sino, esperei umas três ou quatro horas e fui lá, mandaram eu olhar para a câmera e fazer uma cara de mau, muito mau! Depois, fui competir e a minha primeira participação foi ridícula, prefiro não comentar. Poderia ter desistido, fui péssimo, tinha motivos para não voltar, mas decidi: Eu vou de novo, pois quem perde na primeira, tem mais uma chance de competir e vencer a prova, não recomendo as provas do Faustolândia para os atletas de fim de semana, repito, tem que ser macho para encarar. Troquei o meu figurino, estava com uma camisa roxa, ouvi gozações, mas fingi que era para a minha sombra. Estava lá de novo, coloquei o capacete sobre a minha cabeça e o resto do equipamento no meu joelho, nas minhas mãos e no cotovelo. Fiquei com medo de repetir a primeira participação, mas não repeti. Tocou o apito e passei pelo primeiro obstáculo, estava correndo bem, mas aí a esteira aumentou a velocidade e na hora que eu ia passar pelo segundo obstáculo, perdi o pique, mas continuei correndo e tentando chegar na frente e tocar o sino. Mas nossa, a velocidade daquela esteira estava igual a um tem bala, aumentava, aumentava e acabei caindo de boca e a esteira parou. Fiquei parado, chegaram os médicos que estavam lá onde estava sendo gravada a prova, eles me ajudaram a levantar e como a esteira não andou quando caí na segunda vez, a minha segunda participação não vai ao ar, as que vão ao ar são as mais engraçadas, aquelas que racham de rir, nem todos vão ao ar. Eu machuquei a minha boca, na hora o pessoal da Globo foi legal, fui bem tratado, me perguntaram se estava tudo bem, eu respondi. -Eu sobrevivi, mesmo sem a placa dos vencedores das provas que diz exatamente isso.
Fiquei lá no Projac até umas 18:40 da noite, foi uma experiência sensacional, eu entrei na TV Globo, a mesma que trabalha o sósia do menino que voa, a sósia da primeira dama que calça sapatilha 35 e o sósia do exterminador de alemães que dirigem novelas do Aguinaldo Silva e comedores de chucrute. Minha cota de cometer suicídios já passou, depois dessa experiência, só posso dizer que sobrevivi!

Obina, a Vaca rubro-negra

Muita gente diz que o urubu é o mascote do Flamengo, mas do jeito que está, eu posso constatar: A Vaca é o símbolo atual do Mengão. É, o Flamengo é refém de uma vaca chamada Obina, uma vaca gorda, fora de forma e que só joga no Flamengo por que fez um gol no Vasco há 300 anos atrás, quer dizer, vai fazer 3 anos que esse sujeito fez o gol e só isso, já são quatro anos no Flamengo e o cara não acerta o pé, foi culpa dele a eliminação para o Internacional na Copa do Brasil, um centroavante que não faz gol nem no Mesquita e ainda é titular do Flamengo, com todo o respeito, sinto falta dos grandes centroavantes (Doval, Radar, Nunes, Gaúcho, Renato Gaúcho, Romário, Bebeto, até do Luizão 111), mas o Flamengo não é nenhum Íbis e nenhum Tabajara. Sr. Kléber Leite, tome vergonha na cara, pois seu grupinho de jogadores pode levar o Flamengo a coisa pior em 2009 (Bruno, Obina, Juan e tantos outros), eu o admirava na década de 1990, quando o senhor contratou o Romário para o Flamengo, mas pelo amor de DEUS, eu peço apenas uma coisa: Manda o Obina pro Tabajara!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

20 anos de uma reformulação histórica

Há 20 anos, em 22 de maio de 1989, o telejornalismo da Globo passou pela primeira reformulação histórica nos seus quadros, que resultou em mudanças de cenários, vinhetas e apresentadores, em que alguns hoje esquecidos deram lugar a apresentadores hoje consagrados.
Em 1989, o Bom Dia Brasil, atualmente apresentado por Renato Machado e Renata Vasconcellos, ainda era feito em Brasília e só falava de política, na época, era um jornal chato e hoje é junto com o Jornal da Globo, praticamente a segunda força do telejornalismo da Globo, pois foi beneficiado com o falecimento do Fantástico (culpa do Álvaro Pereira Júnior) e a fase ruim do Globo Repórter (que juntamente com o Chaves são os responsáveis pela queda geral de audiência na televisão, não fui eu que disse isso, foi o Furo MTV, um colega deve estar meio bravo com essa notícia, pois ele adora assistir os dois pesos), na minha opnião o Bom Dia tinha que ser reformulado já em 89, pois um telejornal de rede falando só de política, ninguém merece, e em 1996 o Renato Machado assumiu o telejornal que virou a segunda força da CGJ, perdendo apenas para o JN. O RJTV, hoje uma mistura de Povo na TV com Hoje em Dia (O Povo na TV Gay), antigamente era um telejornal que não dava tanto espetáculo e sensacionalismo, explorando o povo carioca e puxando saco dos bonzões, é choque de ordem no povo, tem que dar porrada mesmo, é isso a linha editorial do RJ, eu confesso que odeio o RJ 1, a única coisa boa no RJ 1 é a Renata Capucci, que morre, muito linda e o RJ 2, apresentado pela Leilane Neubarth, é muito melhor que o RJ 1. Em 89, o RJ 1 saiu do ar e voltou em 1991 ou 92, com o Marcos Hummel apresentando o telejornal que era mais noticioso e muito melhor que os do tempo do Márcio Gomes, que anda louco para deixar o RJ e ninguém percebeu isso? O RJ 2 em 89 era apresentado pela Valéria Monteiro e tinha outros apresentadores que revezavam na bancada do telejornal entre 89 e 1992: Ângela Lindenberg, William Bonner (carece de fontes), Renato Machado (carece de fontes), Fátima Bernardes, Augusto Xavier, Cláudia Cruz, Maria José Sanches e Elisa Mendes. Temos muitos outros que fizeram o RJ entre 89 e 92, isso pesquisarei e prometo divulgar aos curiosos que gostam dos bons tempos do telejornalismo da Globo, isso quer dizer, antes de Evandro Carlos de Andrade. No SPTV, hoje ancorado por Chico Pinheiro, Carla Vilhena e Carlos Tramontina, foi a mesma coisa: O SPTV 1 saiu do ar em 89 e voltou em 91 no lugar do Jornal Hoje com Carlos Nascimento, Rodolfo Gamberini e Augusto Xavier. O SP 2 em 89 era ancorado por Augusto Xavier e em 90 Carlos Nascimento assumiu a apresentação do telejornal. No Globo Esporte, hoje ancorado pela sereia Glenda Kozlowski, Léo Batista (hoje encostado pela Globo e para dizer muito boa tarde só aos sábados) e Fernando Vanucci (hoje tachado de bêbado e comedor de bolachas) eram os principais apresentadores do programa, ás vezes Sérgio Ewerton, que deixou a Globo em 1991 e Isabela Scalabrini, apresentavam o GE, que também passou a ser ancorado por Mylena Ciribelli a partir de 1991. O Jornal Hoje, atualmente um jornal meio bairrista, meio paulista (mano, tá ligado?), melhorou um pouco a partir de 2007 e vem sendo bem conduzido por Evaristo Costa e Sandra Annenberg, ainda era feito no Rio de Janeiro e Leda Nagle foi demitida após recusar a apresentação do Bom Dia Rio e Marcos Hummel, que fazia dupla com Leda, foi encostado para o mesmo BDRJ e Leila Cordeiro assumiu a apresentação do JH com Márcia Peltier, então repórter do RJTV e hoje colunista social. Em julho, Leila Cordeiro saiu da emissora e Marcos Hummel voltou ao JH fazendo dupla com Márcia Peltier até o começo de 91, depois entrou Valéria Monteiro, fazendo dupla com Márcia até 92, quando a própria Márcia deixou a Globo, com Cláudia Cruz assumindo o seu lugar e fazendo dupla com Valéria e Augusto Xavier assumiu o Hoje em 1992, fazendo dupla tanto com Valéria quanto com Cláudia Cruz, o Jornal Hoje daqueles tempos era mais vibrante, a vinheta era muito criativa, peguei a fase do cenário roxo do telejornal, era muito bom mesmo. O Esporte Espetcular, hoje um programa que está tentando superar a fase terrível de 1996 a 2006, quando virou um tapa buraco nos domingos de manhã, tem bons apresentadores (Luis Ernesto Lacombe, Mylena Ciribelli e Cristiane Dias) era um jornal que resumia a semana esportiva e era apresentado pelos mesmos do Globo Esporte (Léo Batista, Fernando Vanucci, Isabela Scalabrini - até 91 e a própria Mylena Ciribelli). E o Globo Repórter? Poderia dizer, a mesma coisa, pois Sérgio Chapelin apresentava o programa no início de 89 e foi substituído por Celso Freitas (que hoje chama a Globo e concorrência e renega o passado, que feio hein?) e pelo menos não víamos zoológico toda semana, o programa preferido do enólogo da notícia tratava de outros assuntos jornalísticos e fazia reportagens ligadas aos assuntos principais da semana. O Jornal da Globo, na época ancorado pelo casal Eliakim Araújo e Leila Cordeiro, passou a ser apresentado pelos sósias do menino que voa e da primeira dama. Eu explico: Leila Cordeiro foi para o Jornal Hoje e Eliakim passou a apresentar o JG ao lado de Fátima Bernardes, mas o Eliakim e a Leila deixaram a Globo e Fátima passou a apresentar o telejornal ao lado de William Bonner. Já o velho Jornal Nacional, hoje apresentado pelos sósias do menino que voa (William Bonner) e da primeira dama (Fátima Bernardes), em 89 Cid Moreira ainda comandava o JN e Sérgio Chapelin voltou ao telejornal, no lugar de Celso Freitas e há exatamente 20 anos, a velha música de escalada do JN estreva e vai ao ar até hoje, são 20 anos ouvindo essa música na escalada do telejornal. E o Fantástico? Se hoje Zeca, Patrícia e Álvaro Pereira Júnior estão matando o Show da Vida, em 89 o Fantástico era apresentado por um quarteto: Cid Moreira, Sérgio Chapelin, William Bonner e Valéria Monteiro. Apresentaram o Fantástico entre 1989 e 1992 ainda Celso Freitas, Dóris Giesse e Carolina Ferraz (eventualmente apresentaram o Fantástico entre 89 e 92: Carlos Nascimento, Fátima Bernardes, Leila Cordeiro, Marcos Hummel, Augusto Xavier, Márcia Peltier - carece de fontes, Léo Batista, Fernando Vanucci e outros nomes que esotu tentando descobrir). Caramba, não é que Alice Maria é muito melhor que Ali Kamel? Eu era criança, mas me orgulho em ter assistido com maior frequência o Cid Moreira e o Sérgio Chapelin do que a turma do Mickey (que lembro que só vi pela primeira vez na Globo em 1992 ou 1993). Dedico este texto aos meus amigos que são melhores que a Mariana Godoy, o Vandrey Pereira e a tremenda do Fabrício Bataglini: O William Bonner que voa e é tão são paulino quanto o Bonner, o Renato Machado que reclama do seu nariz/odeia um diretor alemão comedor de chucrute e a Fátima Bernardes que andou meio de mal com este que vos escreve, pois ela não gosta de ser a Fátima, estou brincando, hehehe....Fátima querida, eu sei que no fundo, você gosta de ser a Fátima e é tão bonita quanto ela, desejo muitas felicidades para você e sucesso no futuro.

Eu voltarei!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Moacir Japiassu X Bloch


Essa semana foi aconteceu a venda do prédio do grupo Bloch, o velho prédio da Rua do Russel e achei um texto do Moacyr Japiassu descendo a lenha no já falecido Adolpho Bloch. O texto foi publicado no blog Blogstraquis, do comunique-se. Esse mês ou exatamente no último domingo, 10 de maio, completam-se 10 anos da extinção total da Rede Manchete de Televisão. Prometo ainda nesse semestre falar mais sobre os 10 anos do fim da TV Manchete.



BLOGSTRAQUIS
14/05/2009 10:15DE COMO ESCAPEI DE SER ROUBADO POR ADOLPHO BLOCH! Foi olhar para a foto desse edifício vendido em leilão e me rever de terno azul à porta da Bloch Editores, a entrar no táxi que me levaria para nunca mais voltar àquele hospício. Acabara de ser demitido do cargo de chefe de Redação da revista Pais & Filhos por Pedro Jack Kapeller, o Jaquito, sobrinho de seu Adolpho. Era manhã de segunda-feira, depois da semana santa de 1969, e minha tão grave falta tinha sido dar folga ao pessoal a partir da quinta-feira anterior, depois do heróico fechamento de tantas e tantas páginas.Vermelhos de tanto sol na praia de Ipanema, onde morávamos, eu e minha mulher e repórter da revista, Marcia Lobo, chegamos cedo e prontos para retomar o trabalho. À minha espera estava o chefe do Pessoal, Sammy-não-sei-de-que, o qual me disse:-- Jaquito avisa que não gostou de você ter liberado a Redação e me mandou cortar quatro dias do seu salário – quinta, sexta, sábado e domingo.-- Ele não pode cortar o domingo!-- Mas mandou cortar.-- Então diga a ele que vou cobrar na Justiça do Trabalho!Meu recado deixou Jaquito furioso e a reação dele foi ordenar minha demissão ao diretor da revista, José-Itamar de Freitas, que ainda escutou estas palavras: “Minha vontade é ir até lá e quebrar a cara dele!”.Itamar, impedido de interceder a meu favor para não complicar a situação e prejudicar Marcia, ainda empregada até aquele momento, aconselhou o sobrinho a não cometer tal desatino -- e assim escapei de apanhar na cara, diante de minha equipe e dos funcionários das redações vizinhas que funcionavam no mesmo andar... Nos dias subseqüentes, enquanto tentava convencer Marcia a permanecer um pouco mais de tempo na revista, pois ela insistia em pedir demissão, eu acertava um esquema paulistano com Murilo Felisberto, diretor de Redação do Jornal da Tarde. Foi então que, para meu espanto, chegou um recado do próprio Adolpho Bloch, recado trazido pela Marcia; ele queria “fazer um acordo” comigo. Pensei na hora: “O sacana não quer pagar meu Fundo de Garantia”. Não deu outra. No dia seguinte, lá fui eu ao velho prédio da editora, vizinho (vejam só!) da Penitenciária Lemos de Brito, que hospedava alguns dos piores bandidos do Rio. Logo na entrada, à esquerda, encontrei seu Adolpho com uma pasta às mãos. Atrás dele, encostado à parede, Paulo Pellicano, assessor do Departamento Jurídico da empresa, jazia em pé. Garanto que os cumprimentei com um animado bom-dia, porém seu Adolpho e o acólito não estavam ali para falsas gentilezas.“Quero fazer um acordo com você. Esse Fundo de Garantia está muito alto”, enunciou ele; eu, que era e ainda sou meio estouvado e mantinha viva na memória a ameaça de agressão feita por Jaquito, nem quis escutar o resto e me escapou uma frase de quem não fez o curso do Instituto Rio Branco: “Não tem acordo, seu Adolpho. O filho da puta do Jaquito...”.O dono daquilo tudo também não quis escutar o resto. O rosto de velho urso siberiano avermelhou-se. Ele bateu as duas mãos na mesa, trincou os dentes. Me lembrei da vez em que, ao substituir Zé-Itamar na direção de Pais&Filhos, incluí numa matéria algumas belas fotos de Walter Firmo e levei as páginas para que seu Adolpho as aprovasse. O homem enlouqueceu, arrancou os slides, mastigou alguns, pisoteou os demais e me olhou como um gauleiter de cidadezinha ocupada:“Puta que pariu, caralho, porra! Já pedi pro Itamar não botar preto na revista, ele sai e vem você e bota preto!!!”Seu Adolpho, russo de nascimento mas brasileiríssimo no linguajar do cais do porto, onde desembarcara no início do século, cevava os mais obscenos palavrões e os repetiu naquela inesquecível manhã do “acordo” para não me pagar o Fundo de Garantia.“Filho da puta é você!”, esgoelou-se o homem. Atrás dele, pálido, o assessor balançava-se encostado à parede. Ao me levantar da cadeira, lancei àquela atmosfera imunda mais alguns insultos de nordestina lavra. Então saí para a manhã de sol e nunca mais vi Adolpho Bloch. Soube mais tarde que ele, nas vascas da danação, jogou no lixo a minha pasta de empregado, que abrigava a minha primeira carteira profissional cujos registros fizeram falta quando resolvi me aposentar. Todavia, prometi a mim mesmo que o velho enxundioso e trapaceiro não iria ganhar aquela briga, apesar da estratégia que se seguiria à discussão e da qual tomei conhecimento quando fui assinar uns papéis no Departamento do Pessoal. O chefe Sammy-não-sei-de-que trazia no azeitonado rosto de beduíno o sorriso de satisfação de quem acabara de comer a Miss Brasil:“Olha, teu Fundo de Garantia sai em 40 dias mas você só pode receber se for a São Paulo; tá depositado no Banco Cidade, que não tem agência aqui no Rio...”.O caçambeiro do deserto perdeu a alegria com minha resposta:“Mas que bom, Sammy! Vou assumir no Jornal da Tarde de São Paulo na semana que vem; quando o dinheiro chegar, já estarei na boca do caixa...”. Marcia pediu demissão, mudamos de cidade e de vida e minhas primeiras semanas foram dedicadas à tentativa de receber o dinheiro que seu Adolpho me devia. Como a Redação do jornal ficava a poucos metros da Galeria Metrópole, onde o conluiado banco se escondia, eu lá estava a toda hora. Ameaçava quebrar a cara de alguém, como Jaquito fizera comigo; prometia enfiar uma reclamação contra o Banco Cidade na seção de cartas do JT e ainda dar parte à polícia. Nada.Somente quando mandei um telegrama a seu Adolpho dando-lhe conta de que entraria na Justiça é que me foi pago o que me pertencia, não sem antes conhecer mais uma do descarado repertório blochiano: com o telegrama nas mãos, Jaquito foi procurar meu irmão, Celso Japiassu, na época diretor da Denison, agência que administrava a conta publicitária do Grupo Manchete. O sobrinho mostrou-lhe a mensagem na qual se lia URGENTE:“Celso, teu irmão mandou isso pro Adolpho e ainda bem que interceptamos a tempo; o velho iria morrer do coração se lesse esse negócio. Por favor, pede a teu irmão pra parar com isso...”.Celso, que não se meteria na briga de jeito nenhum, teve expediente para responder:“Eu não posso fazer isso porque sou brigado com meu irmão; ele é meio doido, acho melhor vocês pagarem e esquecer...”.Pagaram.(Anos mais tarde, consultado por Jaquito, que queria um jornalista para chefiar a sucursal da Manchete em São Paulo, alguém cujo nome não recordo sugeriu meu nome; o sobrinho arregalou os olhos: “Esse não, de jeito nenhum; o cara é doido, briga com todo mundo, brigou até com o irmão!!!”)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

ARRISCA TUDO!

É, MEUSAMIGOS, EU SEI QUE NÃO SOU O JAMES HUNTER, ALIÁS PRETENDO COMPRAR O LIVRO DELE, O MONGE E O EXECUTIVO, MAS DECIDI ESCREVER UM POST DE AUTO-AJUDA PARA MIM MESMO E PARA OS FIÉIS LEITORES DESTE BLOG. EM UM MOMENTO DE CRISE E DE GRIPES ATRAPALHADAS, É HORA DE ARRISCAR. É VERDADE QUE SOMOS TRIPUDIADOS POR POLÍTICOS CORRUPTOS, BANDIDOS SANGUINÁRIOS E ALGUNS F.D.P. QUE SE ACHAM O DONO DA VERDADE, MAS DECIDI QUE O MELHOR A FAZER EM UM MOMENTO DE INDECISÃO É ARRISCAR, MAS POR FAVOR, NÃO ARRISQUE EM LOTERIA, EM RASPADINHA DA ROUBERJ OU EM BINGO, ISSO NÃO! SE VOCÊ TEM UM PROJETO PESSOAL OU PROFISSIONAL, NÃO FIQUEM OLHANDO O TEMPO E O VENTO PASSAREM, NÃO FIQUEM INERTES,PARADOS, SEM UMA REAÇÃO. PROCURE BUSCAR A SATISFAÇÃO NA VIDA PESSOAL, VALORIZE OS SEUS PRÓS E FUJA DOS CONTRAS, POIS OS CONTRAS NÃO NOS CANSAM DE ATAZANAR E NO PROFISSIONAL, SE VOCÊ TEM UM PROJETO E ACHA QUE SERÁ DIFÍCIL OU IMPOSSÍVEL REALIZÁ-LO, NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS PESSOAIS E PROFISSIONAIS, NÃO SE PREOCUPE COM AS BESTAS, POIS AS B. SÃO INVEJOSAS E JAMAIS, EU DISSE, JAMAIS IRÃO APLAUDIR O TRABALHO DO PRÓXIMO,POIS ELES SE ACHAM OS F. É ISSO, PARA ESPANTAR A CRISE E AS GRIPES ATRAPALHADAS NAS CIDADES GRANDES, EU DIGO, ARRISQUEM, POIS VOCÊS, LEITORES, PODEM TER CERTEZA, A MELHOR COISA A FAZER É NÃO TER MEDO E ENFRENTAR AS ABERRAÇÕES E ALMAS PENADAS.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Flamengo, tri campeão carioca! Botafogo, feliz 2010!







É meus amigos leitores, o Clube de Regatas do Flamengo é tri campeão carioca novamente, com o Botafogo de Futebol e Regatas sendo a vítima e sofrendo um tri vice campeonato. O Flamengo venceu o Carioca 2009 porque foi o que menos errou quando não podia errar, o Botafogo poderia ter impedido mais uma vitória rubro negra, mas o Botafogo não tem auto confiança, não se impões em momentos decisivos, entra jogador, sai jogador, muda o time, mas o final já esta repetitivo. Fluminense e Vasco da Gama levaram azar na Taça Guanabara (O Fluminense enganou, já estamos acostumados e o Vasco sofreu uma punição do TJD, que ajudou o possante Resende e facilitou as coisas para o "Glorioso") e na Taça Rio tropeçaram na própria auto estima, muito elevada e foram eliminados por Botafogo e Flamengo, que decidiram a Taça Rio. É, o Botafogo mais uma vez não tomou uma atitude naquele dia que o zagueiro Emerson fez o gol contra, o gol que mudou tudo, que fez os rubro negros sorrirem por último. No primeiro jogo, o Botafogo estava ganhando, mas Williams marcou o gol de empate, com a famosa ajuda de Emerson, 2 X 2 no primeiro jogo da final, e olha que Emerson foi substituído no intervalo do jogo de ontem, será que Ney Franco estava com medo de acontecer outro gol contra? Ontem, o primeiro tempo foi do Mengão, Kléberson marcou dois gols e o Flamengo terminou o primeiro tempo vencendo, 2 X 0. No segundo tempo, o Botafogo empatou o jogo com Juninho e Túlio Souza, mas Victor Simões perdeu um pênalti no tempo normal, Bruno defendeu a cobrança dele no começo do segundo tempo e o jogo terminou igual ao que terminou no primeiro, Flamengo 2, Botafogo 2. E vamos para os pênaltis: Kléberson marca - Fla 1 a 0, Léo Silva empata 1 a 1, Juan Patolino marca - Fla 2 a 1, Juninho repete a façanha de 2007, perdeu a sua cobrança, Bruno defendeu e vantagem para o Mengo, Aírton marca - Fla 3 a 1, Gabriel diminui - Fla 3 a 2, Léo Moura faz o quarto gol da loteria - Fla 4 a 2 e Leandro Guerreiro decretou o tricampeonato do Flamengo ao perder o pênalti decisivo, Bruno defendeu e o Flamengo é quem ri por último e o Botafogo é quem chora primeiro. Eu andei meio botafoguense nos últimos tempos, digo, meio deprimido, até relatei aqui no blog, mas eu não sou botafoguense, sou rubro negro desde 1990/1991/1992 e até hoje defendo a instituição de que sou torcedor, tudo bem, temos alguns que realmente usam o nome do Flamengo para fazer sujeira, mas não defendo os corruptos e corruptores que fazem mal não só ao Flamengo mas ao país inteiro e também em vários países do mundo. Antes de encerrar, tenho três recados: O primeiro vai para um amigo que mesmo que ele diga que não tem time no Rio de Janeiro, ele já confessou que torceu para o Flamengo até 1992/93 e hoje ele torce para outra instituição, mas mesmo que ele negue, um Flamenguista jamais deixará de ser Flamenguista, pois se escolheu o Flamengo para ser o seu time, é um vínculo que jamais será quebrado e isso vale para todos os torcedores do Flamengo e de outros clubes, pois ele também é TRIcampeão carioca (agora temos 31 estaduais), PENTA Brasileiro, 2 Copas do Brasil, 1 Mercosul, 1 Libertadores e a única glória que os outros cariocas não tem, O MUNDIAL. O segundo recado vai para o time do Botafogo, do fundo do coração, lamento que o ano de vocês tenha terminado bem antes do previsto, espero que vocês façam alguma coisa relevante e importante durante o resto de 2009, pois se continuar assim, por favor, comprem um livro de auto ajuda e feliz 2010 para os botafoguenses. O terceiro recado vai para o público em geral: Estou fazendo de tudo para deixar de lado a fase chororô que passei, estou com alguns projetos guardados a sete chaves, eu prometo que em breve, todos irão saber e espero que vocês gostem dos lançamentos que este que vos escreve está planejando entre o final de junho e o começo de julho.

AGORA VAI!!!